Fifty-Fifty: Champions League

Pois foi, cinquenta-cinquenta, acertei em cinquenta por cento dos desfechos da eliminatória da Liga dos Campeões.
Comecemos pelo jogo de Terça-Feira, o Chelsea de José Mourinho, caíu aos pés do Campeão Europeu de há duas épocas atrás, na lotaria das grandes penalidades.
O Liverpool marcou cedo, num livre à Camacho, onde Daniel Agger mostrou mais uma vez a excelência do seu pé esquerdo.
Depois um pouco à semelhança da segunda parte do Benfica-Sporting, já aqui comentado, ambas as equipas recearam sofrer um golo, que os afastaria praticamente da Liga dos Campeões e assim chegou os 90 minutos.
Curiosamente, no prolongamento foi o Chelsea de José Mourinho a procurar a vitória, com um lance de Wright-Phillips na direita quase dava golo se Drogba desviasse o esférico à boca da baliza!
O prolongamento chegou ao fim, e a lotariad os penaltis ia premiar o mais astuto na conversão dos mesmos.
José Mourinho apostou em dois jogadores frescos para bater as grandes penalidades, Robben e Geremi, que curiosamente ambos falharam, perdão, permitiram a defesa ao Espanhol Pepe Reina.
Do lado do Liverpool, Rafa Benitez escolheu Zenden, Xabi Alonso, Gerrard, Kuyt não deram hipótese a Petr Cech e fixaram o resultado final em 5-1, após grandes penalidades.

Na outra meia-final, esperava-se um jogo intenso, pois a primeira mão prometeu isso mesmo com um resultado final de 3-2 com cambalhotas constantes no marcador.
O Milan entrou muito bem com Kaká e Seedorf a fazerem a cabeça em água aos defensores do Man Utd, e os golos ainda na primeira parte dos jogadores que mais tinham feito para isso, ou seja, Kaká e Seedorf deixaram por terra qualquer estratégia de Alex Fergunson tinha estruturado para este jogo.
A equipa de Carlo Ancelotti dominava a seu belo prazer o seu adversário, e a certa altura o resultado pecava por escasso, e com Alex Fergunson apático no banco (imagine-se só fez uma substituição e aos 78 minutos, quando o resultado já estava em 3-0), Carlo Ancelotti trocou o esgotado Inzaghi e colocou Gilardino, que após passe perfeito de Massimo Ambrosini, isolou-se e à saída de Van der Sar atirou para o fundo das redes.
No total da eliminatória, a vantagem de 5-3 para o AC Milan, talvez não espelhe na totalidade a verdadeira superioridade que a equipa milanesa demonstrou em toda a eliminatória.

A minha previsão para a final da Champions League era Chelsea-AC Milan, mas apenas um destes dois conseguiu a passagem à final da mais mediática das competições mundiais de clubes.

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