Analisando....Perspectivando....

Sport Lisboa e Benfica – AEK Atenas. Perante cerca de 15 mil adeptos o SL Benfica jogou para cumprir calendário na Liga Europa, pois o 1º lugar já se encontrava assegurado à muito.

Perante tal situação, o Staff Técnico comandado por JJ, planeou este jogo pensando já no próximo, frente ao FC Porto (Domingo às 20h 15) a contar para a Liga Sagres (dada a situação na liga Europa foi a opção mais correcta para este encontro).

Jorge Jesus escalou assim o seguinte 11:
Júlio César,

Luís Filipe, Roderick, Miguel Vítor e Shaffer.

Sector intermédio com Carlos Martins,

Fábio Coentrão , Di Maria e

Felipe Menezes.

Na frente Nuno Gomes e Weldon.

Da Parte da equipa ateniense iniciaram a contenda: Saja, Georgeas, Geraldo, Majstorovic, Carlos Araujo. Sector Inermediário com Hersi, Makos, Gentzoglou, e Kafes (cap), na frente Manduca e Blanco, o treinador Dusan Bajevic.

Jogo de toada "morna" com equipas com pressings intermédios semelhantes, com maior posse de bola a pender para o Benfica, ditou que ao intervalo o Benfica chegasse a ganhar com golo de Di Maria aos 44 minutos.

Da parte Ateniense ao intervalo sairia Majstorovic e Makos, para as entradas de Jahic e Nsaliwa. Na turma encarnada JJ tirava Coentrão e fazia entrar ao intervalo Peixoto, já a trabalhar rotinas para domingo.

Na etapa complementar mais do mesmo, ritmo médio baixo de jogo, com o AEK esporadicamente a aparecer em ataque organizado, sendo sempre bem anulado quer em bola parada quer em jogo corrido pela Organização defensiva Benfiquista (Defesa em linha, marcação à zona).

Aos 65´ sairia Menezes (que poderá jogar no Domingo a titular) para entrar Javi Garcia.


Ao minuto 71 sai Nuno Gomes, entraria Cardozo, e segundos após, Carlos Martins põe o pão na boca de Di Maria, e este não se fez rogado e finaliza com uma “rabona” na cara de Saja, aos 72´.

Aos 76´ perca de bola de Peixoto no meio campo defensivo encarnado e Hersi, em direcção à área encarnada a fazer a bola embater no poste da baliza de Júlio Cesár.

No AEK o treinador Dusan Bajevic aos 78´ tira Manduca e coloca em campo Iordache.

Aos 80´ entrada a pé juntos de Geraldo a Cardozo (desnecessário, e nem quero levantar especulações, até porque alta competição joga se nos limites).

Aos 81´ boa tabelinha entre Kafes e Gentzoglou penetram na defensiva encarnada, e Kafes atira ao lado da baliza.

Aos 83´, Di Maria entrega a bola (de forma perdulária) ao adversário Georgeas, este coloca na área tenso e rasteiro, Miguel Vítor falhando intercepção, Blanco na cara do Golo bom matador não perdoou e fez o 1-2.


Minuto 91´ AEK tenta empate e Julio Cesar impõe se da melhor forma. De registar o retrocesso qualitativo da equipa encarnada após golo sofrido (o que deixa entender que a equipa acusa, e muito os golos sofridos).

Em suma, bom jogo para o S.L. Benfica, onde cumpriu o plano para os 2 jogos (este e o de domingo), pois ganhou a partida, permitiu que vários jogadores cimentassem rotinas, a nível físico o ritmo médio baixo calçando que nem uma luva, para finalizar a vertente psicológica da equipa (moral) sai fortalecida pois foi mais uma vitória, depois de um mau resultado e antes de um clássico, permitindo aumentar os índices cognitivos e motivacionais.

Dia 20, domingo, só desejava (até como presente natalício), que o Benfica marque primeiro, o resto, a equipa fá-lo à.


Independentemente da equipa que JJ apresentar, estou confiante na equipa e num bom resultado para a partida. Em meu entender, o empate não mau resultado, continuava mos na classificação do campeonato à frente do FC Porto, principal adversário na Liga.

P.S:

No que respeita à antevisão deste clássico, quero deixar aqui expresso os meus parabéns pela analogia que o meu caríssimo amigo António Pista tem vindo a realizar, às quais, juntando uma pitada táctica, qual Valdemar, António Tadeia ou Luís Freitas Lobo….


Ser benfiquista

é ter na alma

A chama imensa

Que nos conquista

E leva à palma

A luz intensa

Para ver e rever:


2 comentários:

Jotas disse...

Di Maria é de facto um jogador com um potencial enorme, que apenas precisa de ser mais trabalhado e solidificado, pois, assim como tem lances de génio com o seu golo sublime e de letra, que não está ao alcance de todos, depois, perde-se em lances inúteis e sem nexo, tais como o que deu origem ao golo do Aek de Atenas, embora aí a infelicidade maior ainda tenha sido a de Miguel Vítor, que até então, tinha feito uma exibição quase perfeita.

Tiago (197145) disse...

O Luís Filipe fez uma primeira parte muito boa. Na segunda parte só falhou no fim, nos últimos 15 minutos, porque já estava todo rebentado.
Acho que o Luís Filipe aproveitou bem a oportunidade, e enquanto teve pernas, defendeu bem, e atacou ainda melhor, estando nas jogadas de maior perigo da primeira parte. Lá porque fez asneiras no passado, é preciso olhar para este jogo, e neste jogo ele esteve quase sempre bem.
Rápido a desmarcar-se, a recuperar bem, e a defender em cima do adversário.

Na minha opinião, o Weldon tb não merece a crítica aqui feita.
O Weldon esteve muito bem na primeira parte, sempre muito rápido, sempre muito perigoso, a tentar desequilibrar (e são necessários jogadores destes, que joguem no risco). Na segunda parte desceu de produção, mas é normal, porque não tem jogado muito.

De resto, concordo que o Schaeffer não fez nada de especial (embora tenha estado melhor na segunda parte), e o Menezes falhou mesmo muitos passes, esteve trapalhão.

O Nuno Gomes, esse sim, foi um desastre. Raramente acertou um passe, e queimou quase todas as jogadas que passaram por ele (e nele acabaram disparatadamente). Enfim, parece que realmente é bom é para os 10 minutos finais.

O Di Maria tem coisas de génio, mas aquele disparate do golo do AEK é lamentável. Ok, faz outras coisas maravilhosas, mas em competição no Benfica é preciso continuar as coisas boas e parar com as más. Senão vai andar sempre no limbo, entre o genial e o idiota. Cresce Di, cresce!

Diz-se PERSPECTIVANDO (de perspectiva), e não prespetivando.

Um abraço