Clássico!

Em véspera de clássico, só me passa pela cabeça uma coisa para amanhã, VENCER!
Depois da exibição de Quarta-Feira frente ao Milan, nada se espera senão uma vitória dos pupilos de José António Camacho, frente a uma equipa de Jesualdo Ferreira que tem vindo a decair com o decorrer da época!

O Benfica encontra-se na máxima força, não tem lesões nem castigos, e pela primeira vez esta época vai poder alinhar com o melhor 11 que o Benfica dispõe.
Curiosidade também para a possibilidade de Petit, Katsouranis e Binya estarem aptos a jogar, o que fará com que pela primeira vez Camacho ter de deixar um destes jogadores no banco de suplentes, e Binya será sempre o elo mais fraco deste triângulo.

O meu onze ideal para amanhã seria:

Quim, Maxi, Léo, Luisão e David Luiz; Petit, Katsouranis, Rui Costa e Rodriguez; Nuno Gomes e Cardozo.

A ver vamos o que Camacho entenderá ser o melhor para o jogo que colocará o Benfica a um ponto do primeiro lugar!

Créditos do display de antevisão do clássico para A Voz da Águia!

Senhores do Futebol!

Como uma imagem vale mais do que mil palavras ...

Infeliz!


Infelicidade foi o que o Benfica teve ao longo dos 5 jogos que efectou até agora na Liga dos Campeões!
Ora foram bolas no poste, na trave, no Guarda-Redes, situações que com um bocadinho mais de sorte fariam o destino do Benfica ser outro.
Na Champions esta época apenas faz mais um jogo, se ganhar na Ucrânia irá para a Taça Uefa, onde poderá discutir o troféu com mais algumas equipas de nível médio/alto da Europa do futebol.



No jogo de hoje contra o Campeão Europeu, o Benfica entrou receoso no jogo, sofrendo novamente cedo frente ao Milan, depois viu que podia encostar o Milan às cordas, e assim o fez durante quase todo o jogo que restava. Maxi Pereira teve um rasgo de magia e marcou um dos "golos" desta fase de grupo da Champions.
Resta agora aos pupilos de José António Camacho vencer o Shaktar e seguir para a Taça Uefa onde o ano passado boa conta de si deu.
Sai de cabeça erguida este Benfica de Rui Costa e companhia!

Façam o Inferno!


Como diz o site oficial do Benfica, Façam o Inferno!

Casa praticamente cheia, um jogo grande e decisões, muitas decisões.
Trata-se de uma noite daquelas em que se contam os minutos e se roem as unhas antes do apito inicial.
Frente a frente, Benfica e Milan defrontam-se na 5.ª jornada do Grupo D da Champions e só os três pontos interessam ao Glorioso.
Perante uma casa que se prevê praticamente cheia, o Benfica terá na força dos seus adeptos o incentivo que complementa um bom momento de forma e que se reflecte na carreira recente na Liga portuguesa.

Champions!


Jogamos amanhã a cartada final (em caso de não vitória) na Liga dos Campeões, daí que o resultado a alcançar seja no mínimo uma vitória! Vamos ter que ganhar ao Campeão da Europa, por isso mesmo, amanhã quem entrar em campo envergando a camisola do Benfica, tem que dar tudo em campo, para que no final do jogo, apenas estejamos dependentes de nós próprios para passar (para a Taça Uefa no mínimo).
Vai ser um jogo de Campeões, e vamos ter que vestir o fato de gala para vencer o jogo!

Força Benfica!

Renova Léo!

Sem dúvida o melhor defesa esquerdo do Benfica dos últimos anos, só tem é que ficar pelo menos mais dois anos de águia ao peito, a Administração da SAD, que faça todos os possíveis para renovar com Léo o mais depressa possível!

Estrelinha de Campeão!

É como se pode definir as últimas vitórias do Benfica, especialmente aquelas que surgem nos minutos finais de cada jogo!
Mais uma vez em Coimbra o Benfica mostrou que luta até ao fim pelos seus objectivos e os resultados desse querer e dedicação estão à vista, com vitórias muito suadas, mas muito saborosas.
Freddy Adu mais uma mostrou que precisa de jogar mais, tem um potencial enorme e vai dar ainda mais alegrias aos benfiquistas, precisa para isso é de mais jogos, mais bola no pé e depois mais bolas nas redes, como consequência natural...


Vem aí uma semana escaldante, com o Benfica-Milan e o Benfica-Porto com distância de 3 dias, Inferno da Luz que esteja à altura para as duas ocasiões ...

Bwin Liga!

Aí está mais uma jornada da Bwin Liga a anteceder um escaldante SL Benfica - AC Milan, e depois um SL Benfica - FC Porto.
Nada melhor do que encurtar distâncias para o Porto, para chegar à próxima jornada com possibilidade de passar, já, para primeiro!


Uma deslocação sempre difícil a Coimbra, mas que o Benfica costuma passar no teste, desta vez espera-se com distinção!

A ver vamos ...

Estamos lá!

O Euro 2008 nos espera, a Áustria e Suíça que se cuidem, pois nós vamos para arrasar, quem vier morre!

Força Portugal!!


Lendas da Selecção (Parte VI)

Em dia de jogo de apuramento, queria deixar a minha homenagem a um enorme jogador, que no Benfica e na Selecção Nacional muitas alegria deu aos adeptos. Neste momento passa por uma fase difícil da sua vida, daí querer aproveitar este dia que espero seja de alegria para todos os portugueses, para homenagear o "Bom Gigante".
Como sempre retirado do site da FPF:


JOSÉ TORRES 1938-…
Os sonhos de «Lagardére», o «Bom Gigante»

Nome: José Augusto da Costa Sénica Torres
Data de nascimento: 8-9-1938
Naturalidade: Torres Novas
Posição: avançado centro
Clubes principais: Benfica, V. Setúbal e Estoril
Jogos pela Selecção Nacional: 33/14 golos
Estreia: 23-1-1963, em Roma, frente à Bulgária (0-1)
Último jogo: 13-10-1973, em Lisboa, frente à Bulgária (2-2)

Talvez seja esse o destino dos jogadores grandes, desengonçados. Um destino de críticas, de dúvidas, de relações constantes de amor-ódio com os adeptos. José Torres, o «Bom Gigante», chegou ao Benfica vindo do Torres Novas onde dava nas vistas pelo seu bom jogo de cabeça e pela facilidade que tinha em marcar golos. Estávamos em 1959, e a sombra de José Águas tapava o sol do jovem José Torres. Como taparia sempre, mesmo depois do abandono do velho «capitão» do Benfica, tão inevitáveis foram sempre as comparações entre o estilo clássico e elegante do primeiro e o jeito meio trapalhão do segundo. Durante as primeiras três épocas de águia ao peito, José Torres ficou reduzido às reservas e a esporádicas presenças na equipa principal: ao todo 6 jogos e 6 golos marcados. Eficácia não lhe faltava. Tanto assim, que no primeiro ano de titular, foi o melhor marcador do Campeonato Nacional com 26 golos em 21 jogos. Mas o público continuava sem perceber como era possível jogar Torres e Águas ficar no banco. Fernando Riera, o treinador, sabia a resposta.

José Torres foi sempre um homem calmo, paciente. Não foi por acaso que ganhou a alcunha de «Bom Gigante», adaptada de uma figura famosa dos circos e feiras da América, um homem de poucas falas que tinha dois metros e muito de altura. O nome «Largardére» ser-lhe-ia posto no V. Setúbal, por José Maria Pedroto, numa altura da carreira em que saía do banco de suplentes para resolver jogos complicados à maneira de um mosqueteiro que chegasse atrasado à refrega com os soldados do cardeal.

«Largardére», o «Bom Gigante», alimentou sempre uma tristeza na vida: a de não ter sido campeão europeu pelo Benfica, a despeito de ter jogado três finais da Taça dos Campeões, coisa de que poucos jogadores se podem orgulhar. Fica-lhe como consolo um jogo lendário na final do Torneio Ramon Carranza, em Cádis, no tempo em que nele participavam sempre, além da equipa da casa, três das melhores equipas do Mundo. Nesse ano, depois de afastar o Real Madrid, o Benfica jogou a final com o Cádis. Torres saiu do banco quando a sua equipa perdia por 0-1; no final dos 90 minutos, havia 3-3; no final do prolongamento, 7-3: quatro golos do «Bom Gigante». «À fé de Largardére!»

Foi em Janeiro de 1963 que se estreou pela Selecção Nacional, num jogo de desempate para a fase de qualificação do Campeonato da Europa, frente à Bulgária. Portugal perdeu por 0-1, mas Torres ganhou o seu espaço. Na qualificação para o Mundial de 1966, já era membro de pleno direito desse grupo que ficaria, em Inglaterra, conhecido como «Os Magriços». Na fase de preparação para esse Mundial, José Torres tem a fase mais profícua da sua presença na equipa nacional. Em quatro jogos consecutivos marca 7 golos – 1 em Glasgow à Escócia (1-0); 2 em Esbjerg, à Dinamarca (3-1); 3 em Lisboa, ao Uruguai (3-0); 1 no Porto, à Roménia (1-0) – somando mais dois contra a Hungria (3-1) e contra a Bulgária (3-0), já na fase de grupos, em Manchester. No jogo para os terceiro e quarto lugares, em Wembley, marca o golo mais significativo da história da Selecção Nacional até então: o segundo, que garantia a vitória (2-1) frente à URSS, e a melhor classificação de sempre de Portugal num Campeonato do Mundo.

José Torres teve uma carreira longa. Ao fim de doze anos na Luz, é envolvido no negócio Vítor Baptista, e transfere-se para Setúbal e para o Vitória de José Maria Pedroto. Terá três épocas excepcionais. O V. Setúbal luta pelo título, termina duas vezes em 3º lugar e uma em 2º, dá cartas na Taça UEFA eliminando equipas como o Liverpool, o Leeds ou o Inter. Aos 37 anos ainda se sente em condições para jogar no Estoril-Praia e faz cinco épocas, duas delas como treinador-jogador. Abandonou os relvados aos 42 anos. Foi treinador do Estrela da Amadora e do Varzim e assumiu, em 1984, o cargo de Seleccionador Nacional. Na véspera do encontro decisivo, em Estugarda, contra a RFA, que Portugal precisava de vencer, pediu: «Deixem-me sonhar…» O sonho tornou-se realidade: Portugal venceu por 1-0 e, 20 anos depois, atingia nova fase final de um Campeonato do Mundo.

José Torres teve tudo para ser personagem de romance. E foi-o, de certa forma. Basta ler estas linhas de «A Cabeça Perdida de Damasceno Monteiro», de António Tabucchi : « Desejou bons dias e pôs-se a andar. Firmino ficou a vê-lo afastar-se. Era baixinho, com um tronco grande de mais para umas pernas muito curtas. Curiosamente lembrou-se de um outro Torres. Mas a esse, nunca o conhecera, só o vira em imagens da época, na televisão. Era um Torres muito alto, que fora o ídolo do seu pai, o Torres que jogava como avançado-centro no Benfica dos anos-Sessenta. Não sabia jogar, dizia-lhe o pai, mas bastava-lhe esticar a cabeça e zás, a bola entrava na baliza sozinha»

Rumo ao Euro 2008!

Portugal joga hoje uma cartada muito importante rumo ao Euro-2008, e apesar de não concordar com muitas coisas na equipa portuguesa, apoio 100% e vou apoiar a 200% a Selecção, para vencer a Finlândia e estar presente no fase final do Europeu!

Nuno Gomes está de regresso à equipa e vai concerteza fazer o gosto ao pé, para jubilo de todos os portugueses!!

Empate Amargo!

A Selecção Nacional Sub-21 viu as contas de apuramento para o Campeonato da Europa de Suécia2009 complicarem-se, ao empatar a uma bola na recepção à Inglaterra, em jogo referente ao Grupo 3. Vieirinha e Adam Johnson assinaram os golos.

A nossa Selecção apresentou algumas novidades no "onze" inicial, com Vasco Fernandes a ocupar o lado direito da defesa, enquanto Saleiro, jogador que alinha no Fátima, foi titular na frente de ataque. Destaque ainda para a presença de João Moutinho, que recuperou de um pequeno problema físico. Do lado inglês, Gabriel Agbonlahor ficou mesmo de fora, devido a lesão.

A Inglaterra, que tinha vencido os seus primeiros cinco jogos, marcando 11 golos e não sofrendo nenhum, certamente não contava entrar praticamente a perder na partida disputada no Estádio Municipal de Águeda. Estavam decorridos apenas três minutos quando Vieirinha se esgueirou pela esquerda e entrou na área inglesa, antes de ser derrubado por Craig Gardner. Chamado a converter a correspondente grande penalidade, o próprio Vieirinha não perdoou e fez o 1-0.

Portugal teve uma excelente oportunidade para ampliar a vantagem aos 23 minutos, altura em que o guarda-redes inglês Joe Hart fez um mau alívio e colocou a bola nos pés de João Moutinho, mas o remate do médio português não saiu com a força suficiente, o que permitiu que Hart recuperasse a sua posição entre os postes. No entanto, o reconhecido poderio atacante dos visitantes fez a sua aparição no encontro aos 36 minutos, quando Theo Walcott se isolou, valendo a fantástica defesa de Ricardo Baptista.

A Inglaterra continuou a revelar-se perigosa e o central David Wheater cabeceou ligeiramente por cima da barra a cinco minutos do intervalo, mas Portugal aguentou firme e abordou a etapa complementar em vantagem. Contudo, um erro defensivo custou caro à equipa de Rui Caçador, permitindo à Inglaterra chegar ao empate no minuto 49. Um longo lançamento lateral da direita fez a bola passar por toda a defesa portuguesa, com Johnson a aparecer completamente solto ao segundo poste e a rematar sem hipóteses de defesa para Ricardo Baptista.

O golo quebrou um pouco o rendimento da Equipa das Quinas, ao mesmo tempo que proporcionou aos ingleses uma maior tranquilidade, traduzida em vários lances de perigo para a baliza dos anfitriões. Huddlestone apareceu por três vezes em posição de alvejar com êxito o alvo, mas foi o talentoso Walcott quem ficou mais perto de operar a reviravolta no marcador, mais precisamente aos 64 minutos. O explosivo avançado do Arsenal passou por vários adversários no lado esquerdo, antes de flectir para o meio e desferir um remate que parecia destinado a parar no fundo das redes, não tivesse Ricardo Baptista respondido com uma soberba defesa para canto.

A Selecção Portuguesa ainda tentou um último esforço na procura do tento da vitória, mas a Inglaterra aguentou firme o precioso resultado. A equipa de Stuart Pearce segue no primeiro posto do grupo, somando agora 16 pontos em 6 jogos, enquanto Portugal é segundo, fruto de 10 pontos em 5 encontros. O próximo compromisso do conjunto de Rui Caçador terá lugar apenas a 26 de Março de 2008, por ocasião da recepção à Bulgária.

©UEFA

6 Jogos para Bynia!

Retirado integralmente d' O Anti Tripa:

6 jogos?Será mesmo a UEFA imparcial?



Cá está a imparcialidade da UEFA.

Binya castigado sim....mas.....atentem os merdosos da UEFA neste lance anterior e que felizmente para o binya, infelizmente para os dragartos, o escocês não teve a pontaria do camaronês....

Um agradecimento especial ao nsalta que nos enviou o video.

P.S.- seguem-se uns videozinhos de umas barbaridades cometidas por uns azuis e brOncos...nesta liga e que ninguém viu.....LOL....

Psssst! Ó merdosos da UEFA gostaram dessa entrada sobre o "tal" assassino? Então vejam este apanhado:

Sub-21!

A nossa selecção de Sub-21, tem logo um teste de fogo na caminhada para o Europeu da categoria.
A Inglaterra cada vez que jogou cá contra a nossa selecção de jovens, regressou a casa com uma derrota, esperemos que a tradição ainda seja o que era!
Força rapazes!


Mestrados em Inglês?


Desvio-me agora um pouco do tema habitual do blog, para citar um artigo do professor Jorge Miranda, do Público de 15 de Novembro, em que se refere aos mestrados virem a ser leccionados inteiramente em Inglês.

Pois em estando neste momento a tirar o mestrado na Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, tenho todas as disciplinas em Inglês, apresento os trabalhos em Inglês, tenho as aulas todas em Inglês e faço os exames em Inglês, sendo que os enunciados são claro, em Inglês.

Perante isto e achando uma injustiça que a estrutura do mestrado seja em Inglês, aqui deixo o artigo do constitucionalista Jorge Miranda:

"MESTRADOS EM INGLÊS?
15.11.2007
Jorge Miranda (Professor universitário, constitucionalista )

Leio no último Expresso, de 10 de Novembro, que o ministro Mariano Gago, em encontro de professores, alunos, reitores e políticos de 27 Estados da União Europeia, realizado em Lisboa, terá proposto que o inglês se torne a língua oficial do segundo ciclo de estudos superiores segundo Bolonha, quer dizer do mestrado. Leio e não quero acreditar. Mas, a ser verdade, trata-se de algo de muito grave e chocante, que não pode ficar sem reparo.
Não está em causa, evidentemente, a importância do inglês. O que está em causa é a tendência para uma visão monolítica e imperial da sua importância.
Em primeiro lugar, aquela proposta contende com a própria ideia da Europa, assente na diversidade e na complementaridade de línguas e identidades nacionais. Não se vem mesmo defendendo que, para além da língua materna, os europeus deveriam conhecer duas, e não apenas uma, línguas estrangeiras?
Em segundo lugar, no que toca a Portugal, não é a língua portuguesa a língua oficial da República, como prescreve o art. 11.º da Constituição? Então em universidades e institutos politécnicos portugueses pode haver, ou haver generalizadamente, ensino em língua diferente do português? Mesmo com a, aliás, desejável presença de maior número de professores e alunos vindos de outros países, não vai continuar a imensa maioria de professores e alunos a ser constituída por portugueses? Professores portugueses vão ensinar em inglês a alunos portugueses? Tal roça o mais cerrado novo-riquismo.
Em terceiro lugar, não é o português a terceira ou a quarta língua europeia mais falada no mundo e a língua oficial de oito Estados, e, até 2049, de Macau? Como esquecer os laços com estes países, donde, justamente, vêm mais de 90 por cento dos alunos estrangeiros que frequentam os mestrados em Portugal? E como esquecer os esforços de tantos e tantos professores que, com sacrifício, em África e em Timor, ensinam português?
Em quarto lugar, justamente por a Europa se basear na diversidade e precisar da diversidade linguística para se distinguir, a mobilidade dos alunos, ao abrigo do Programa Erasmus Sócrates, tem estado sempre ligado à aprendizagem da língua do país de acolhimento como fonte de enriquecimento cultural e de compreensão entre os povos. E, assim, também deve ser com professores que não venham, simplesmente, fazer uma conferência. Estabelecer uma língua única no mestrado seria inverter completamente esta saudável linha orientadora.
Em quinto lugar, o ensino em inglês, em determinados cursos seria de todo em todo, inapropriado. Basta pensar nos cursos de línguas clássicas e românicas ou de Filosofia. Basta pensar no curso de Direito, sabido como é serem muito diferentes os esquemas conceptuais e as terminologias do sistema jurídico continental ou romano-germânico e do sistema anglo-saxónico.
Em sexto lugar, o mestrado, quando reduzido a dois semestres lectivos, está longe de se comparar com o mestrado científico introduzido entre nós - com êxito - desde 1980. Tendo passado a duração das licenciaturas a quatro ou a três anos, não é mais que um seu complemento. De resto, um pouco por toda a parte, já se vão reconhecendo os excessos e os malefícios trazidos por aplicações rígidas do processo de Bolonha.
Em sétimo lugar, a eventual proposta em causa, naturalmente dirigida a Bruxelas e se aí acolhida pelos órgãos da União Europeia, incorreria no mesmo pesado erro de tantos regulamentos e directivas de cunho uniformizador, sem prévio debate democrático e de mera justificação tecnocrática. Essa ânsia de uniformização “legislativa” (que nem sequer Estados federais conhecem) representa um desvio ao rumo originário e original da integração europeia.

P.S. - Infelizmente, já há poucas coisas que me causam espanto. Ao que me disseram, na Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, as reuniões do conselho científico decorrem em inglês! Como é possível que um órgão administrativo de uma entidade pública portuguesa funcione sem ser em língua portuguesa?"

Vergonha ...

Até quando situações destas vão ser permitidas pelos órgãos responsáveis pelo nosso futebol?

Então os jogadores quando são emprestados, não é proibido a proibição (face o pleonasmo) da utilização dos jogadores face ao clube de origem?

Então porque é que os jogadores não podem jogar contra o Porto?

Ou porque estão sempre lesionados e na semana a seguir estão recuperados?

É uma vergonha as coisas passarem-se desta forma, às claras, sem responsabilização e culpabilização de ninguém!

In Jornal Record

Ataque-Contra-Ataque!

É este o lema do futsal, e quem se lembrou dele, em boa hora o fez, quem vê um jogo de futsal, arrisca-se a ver espectáculo e muitos golos (na maioria das vezes).
Já assisti a dois jogos do Europeu de Futsal, e vi que Portugal precisa ainda de alguma coisa, para se poder bater com a Itália e a Espanha, mas acredito também que ao longo deste Europeu, a selecção nacional irá crescer mentalmente e unir-se à volta de um sonho que é o título Europeu.

Tenhamos fé que Ricardinho e Companhia possam mais uma vez trazer felicidade e orgulho ao desporto português que tantas vezes por esse mundo fora, enche o Português de orgulho a uma pátria que nem sempre estimamos como sendo nossa...

Pobre, muito pobre ...

Com tantos jogadores de luxo, ninguém podia esperar que a nossa selecção tivesse exibições tão pobres, como por exemplo teve contra a Arménia, no passado Sábado em Leiria.
Mas como temos os jogadores de luxo (Simão, Quaresma, Cristiano Ronaldo, Miguel Veloso), temos os jogadores normais (Hugo Almeida, Ricardo, Caneira, Fernando Meira, Maniche) e depois temos os horríveis (Bruno Alves e Bosingwa), o que torna a selecção Portuguesa uma selecção média, por estes desequílibrios todos.

Enquanto tivermos jogadores lesionados como Miguel, Paulo Ferreira, Petit e Deco, com as apostas recorrentes de Scolari a jogadores horríveis, iremos sempre sofrer contra "Arménias" e "Cazaquistões". Mas espero que Scolari se possa iluminar e "ver" que há jogadores que não têm qualidade alguma para jogar numa qualquer selecção que se afirma "à conquista do título europeu".

Enfim é o que temos, valeu Hugo Almeida, senão seria Makukula a salvar-nos, e Portugal no pior grupo de sempre de qualificação, a chegar à ultima jornada com hipóteses de não se qualificar...

Sumaríssimo!

A Pedro Proença e Pedro Henriques pelos clássicos Porto-Sporting e Benfica-Sporting.

Pedro Henriques é na minha opinião o melhor árbitro português, independentemente de ter ou não prejudicado o Benfica em algum jogos, mas não é isso que está em causa, mas sim a avaliação global como árbitro e aí Pedro Henriques merece sem dúvida nota muito positiva.

Os dois árbitros já reagiram à descida das suas notas nos clássicos, ameaçando a comissão de arbitragem:

Pedro Proença: "Apresentei contestação e espero que a nota inicial seja reposta. Senão têm de avançar com sumaríssimo contra Quaresma"

Pedro Henriques: "Se interpretar a lei à letra, ao fim de 15 minutos não há jogadores em campo. Se acham que não faço falta no futebol, vou-me embora"

Pedro Proença diz e bem, que este não era o timing exacto para a acção contra os árbitros, é um pouco tardio, dado que o jogo se realizou na 2ª jornada. Mas em relação ao sumaríssimo a Quaresma, diz e bem, que devia ter sido instaurado, mas neste momento Quaresma já estava com dois sumaríssimos acumulados, o que não convinha à comissão de arbitragem e ao sr.Vítor Pereira.

Lendas da Selecção (Parte V)



A liderança de Coluna e a classe de Germano

Nome: Humberto Manuel de Jesus Coelho

Data de nascimento: 20-5-1950

Naturalidade: Porto

Posição: defesa central

Clubes principais: Benfica e Paris Saint-Germain

Jogos pela Selecção Nacional: 64/6 golos

Estreia: 27-10-1968, em Lisboa, frente à Roménia (3-0)

Último jogo: 27-4-1983, em Moscovo, frente à Rússia (0-5)

Quando, naquela tarde fria de Moscovo, uma das mais negras da história da Selecção Nacional, Humberto Coelho, o «capitão» de Portugal, se ressentiu da lesão que lhe atormentava o joelho direito, não imaginava, com certeza, que estava a dizer adeus à equipa das quinas. Mas foi isso mesmo que aconteceu.

Humberto Coelho foi um dos mais extraordinários defesas centrais do futebol português e europeu. Aliava à capacidade de liderança de Coluna, que lhe valeu rapidamente o estatuto de «capitão» de equipa na Benfica e na Selecção Nacional, a classe de Germano. Com um toque muito seu, ainda: o de ter absorvido desde muito jovem essa característica moderna de um defesa central que o fazia surgir tanto na área defensiva como na área contrária, criando desequilíbrios e marcando golos.

A sua paixão pelo futebol foi sempre contrariada em casa, pelos pais, que queriam vê-lo continuar os estudos, algo que Humberto Coelho foi tentando, e com bons resultados, durante a sua adolescência, ao mesmo tempo que jogava nas camadas jovens do Ramaldense. Mas, aos 16 anos, o convite do Benfica foi irrecusável: 25 contos para o bolso do jovem Humberto, 40 contos para o clube de Ramalde. Durante duas épocas foi o grande «capitão» da equipa de juniores dos «encarnados», tendo como treinador Ângelo Martins, um dos campeões europeus. Foi numa digressão ao Brasil que se estreou, em Agosto de 1968, na equipa principal, sob orientação de Otto Glória, e num dos jogos até lhe coube a marcação a Pelé. Entrava no futebol maior pela porta grande.

Também foi pela porta grande que entrou na Selecção Nacional, então comandada por José Maria Antunes. Tinha apenas três meses de experiência na I Divisão e viria a ser «internacional» durante quinze anos. É, de certa forma, triste que a sua geração, composta por jogadores de talento insofismável, como João Alves ou António Oliveira, tenha falhado as fases finais dos Campeonatos do Mundo e da Europa. Por pouco, por muito pouco, Humberto Coelho não foi o «capitão» de Portugal no Europeu de 1984, em França. Já tinha cumprido sete campeonatos pelo Benfica (5 títulos de campeão); já tinha jogado duas épocas no Paris Saint-Germain (ainda longe do sucesso que viria a ter nos anos 90); voltara a Portugal e ao Benfica em 1977; comandara as «águias» nas suas novas aventuras europeias, no tempo de Sven-Göran Eriksson. Tinha 33 anos, mas era um dos indiscutíveis de Otto Glória, primeiro, e depois do quadrunvirato – Cabrita, Toni, Morais e José Augusto – que substituíram o brasileiro no cargo de Seleccionador. Portugal chegou a França, mas Humberto não. O joelho direito não deixou. Na véspera do jogo contra a Finlândia (5-0), em Alvalade, ficou definitivamente afastado do que poderia ter sido o momento mais brilhante da sua carreira fantástica.

64 jogos com a camisola dos cinco escudos azuis. E a presença na Minicopa, em 1972, no Brasil, uma das grandes sagas da história da Selecção Nacional. Durante um mês, em Natal, Recife, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, Portugal realizou exibições tremendas e obteve vitórias retumbantes num pequeno Campeonato do Mundo que obrigou os portugueses a 8 encontros, incluindo a final do torneio, perdida para o Brasil campeão do Mundo, em pleno Maracanã, com um golo de Jairzinho no último minuto (0-1). Humberto jogou todos os jogos.

Foi treinador do Salgueiros e do Braga, fundou a primeira Escola de Futebol em Portugal, surgiu sempre como um dos grandes candidatos à presidência do Benfica, viu as suas qualidades de técnico serem questionadas por comentadores sem autoridade. A isso respondeu, depois de ter sido nomeado Seleccionador Nacional em 1997, com a presença de Portugal na fase final do Euro 2000, na Holanda e na Bélgica, e com a conquista do 3º lugar, perdendo apenas a meia-final contra a França, campeã do Mundo. Novas perspectivas surgiram e ainda foi seleccionador de Marrocos e da Coreia do Sul.

Pérola(s) Negra(s)

Já estou para escrever este post há algum tempo e têm como jogadores alvos, Gilles Bynia e Freddy Adu.

O primeiro é um diamante em bruto, que precisa de ser lapidado (veja-se a expulsão em Glasgow) mas que tem uma capacidade e disponibilidade física fora do normal, uma capacidade em recuperar bolas fenomenal e uma vontade típica de um jovem disposto em conquistar tudo e em aprender com os melhores. Parecia tosco ao início, mas depressa se percebeu que os pés também ajudam o jogo do Camaronês, à medida que ganha confiança solta-se no jogo e além de recuperar bolas, começa também ele a construir jogo no meio-campo Benfiquista.
Se Mourinho continuasse no Chelsea, era um jogador que Mourinho não iria desaproveitar e iria fazer dele um novo Essien.
Espero que Bynia continue a evoluir ao ritmo alucinante com que vem prendando os adeptos do Benfica e melhor as lacunas de agressividade que vai tendo em alguns jogos.
Sem dúvida uma pérola a seguir...


A outra, pois claro é Freddy Adu, o prodígio ganês que emigrou para os Estados Unidos e aí se naturalizou e já jogou pela principal equipa dos "States".
Aos 14 anos era já apontado como o novo Pelé, o que mediatizou e muito o jovem jogador, mas aos poucos, foi desenvolvendo o seu futebol, estreando-se nas competições mundiais ao nível de jovens e espalhando os seus talentos por onde pisava.
Alex Ferguson cedo se interessou pelos seus serviços e só o impedimento da lei norte-americana, é que não levou Adu a assinar pelos Red Devils.
E ainda bem, Adu já mostrou no Benfica o seu talento e o seu enorme potencial, aos poucos vai entrando na equipa, e Camacho sempre que pertinente coloca o norte-americano em campo.
Foi o único marcador de golos do Benfica na Taça da Liga, marcando 3 golos em outros tantos jogos que o Benfica efectuou, e marcou também já para a Bwin Liga, dando a vitória nos últimos minutos no mítico jogo com o Marítimo.
De Adu todos esperam muito, e Camacho estará certamente ciente do peso que Freddy carrega sobre os ombros, daí a protecção que lhe tem dado, lançando-o aos poucos.
Penso que com o evoluir da época Freddy Adu vai brilhar cada vez mais, e na segunda parte da época desempenhará com certeza um papel fulcral na equipa tipo do Benfica.

Perfeito ...

Créditos da Imagem acima para Serbenfiquista.com

Nada melhor que a palavra "PERFEITO" para descrever o fim-de-semana desportivo!
Benfica venceu e goleou, Sporting perdeu e foi humilhado, Porto empatou e treme por todo o lado com a aproximação do Benfica!

Confesso que não vi o jogo do Benfica, por ter estado na organização de um torneio onde participou a equipa de Futsal do Benfica, e a final do torneio disputou-se à mesma hora que o jogo frente ao Boavista.

Já vi o resumo e pelo que percebi, o jogo mudou depois do golo de Jorge Ribeiro, em que Cristian Rodriguez voltou a demonstrar o grande jogador que é!

Eu tive presente na última goleada do Benfica, 7-0 frente ao Paços de Ferreira, e já passava algum tempo desde essa data!
O Benfica está a melhorar, e o Porto a piorar, o que me deixa uma esperança enorme na cavalgada para o título ...

A ver vamos ...

Para reduzir ...


... terreno para o FC Porto, que nesta jornada vem a um terreno onde costuma quase sempre perder pontos!
Daí ser uma oportunidade de ouro para o Benfica reduzir para 3 ou 4 pontos a diferença para o Porto!
A ver vamos ...

Lendas da Selecção (Parte IV)

Como sempre retirado do site da FPF:


SIMÕES 1943-…

O ponta-esquerda que chegou a deputado


Nome: António Simões Costa

Data de nascimento: 14-12-1943

Naturalidade: Corroios

Posição: extremo esquerdo

Clubes principais: Benfica e Estoril

Jogos pela Selecção Nacional: 46/3 golos

Estreia: 6-5-1962, em S. Paulo, frente ao Brasil (1-2)

Último jogo: 13-10-1973, em Lisboa, frente à Bulgária (2-2)

Começou no Almada, chegou a treinar-se no Belenenses e no Sporting, mas o Benfica seria o seu futuro. Aos 17 anos dava os primeiros passos na equipa que acabara de se tornar campeã da Europa. A partir do início de 1962, conquistou o seu lugar no lado esquerdo do ataque dos «encarnados» e rapidamente se tornou num dos mais famosos jogadores do Mundo do seu tempo. A linha avançada que formou com Eusébio, José Augusto e José Águas (depois, José Torres), completada com a presença de Coluna no meio-campo, foi considerada a melhor da Europa e apenas comparável à do Santos, de Pelé.

Simões foi, sobretudo, um jogador de dribles e cruzamentos fatais, e não tanto um finalizador. Mas era um jogador de dribles em progressão, nunca amarrado a uma ideia redutora do jogo, individualista e egoísta. Ele era um fornecedor de jogo para os homens que jogavam na área, além de um entusiasta recuperador de bolas quando a tal era exigido, como aconteceu no célebre jogo de Bratislava, no qual uma Selecção Nacional reduzida a dez jogadores desde o segundo minuto venceu a Checoslováquia (1-0), vice-campeã do Mundo, e garantiu o apuramento para a fase final do Mundial 66.

António Simões era já, nessa altura, um jogador absolutamente indispensável na equipa de Portugal. Jogou todos os seis jogos de qualificação para esse Campeonato do Mundo e, em Inglaterra, assumiu-se como o melhor extremo esquerdo do Mundo. As suas exibições foram extraordinárias, sobretudo a que realizou no jogo decisivo frente ao Brasil, campeão do Mundo, marcando mesmo um golo de cabeça que ficou nos anais do futebol português.
Manter-se-ia no Benfica até 1975, já então o «capitão» dos «encarnados», e jogou ainda nos Estados Unidos, o El Dorado das «estrelas cadentes» desse tempo. Nos intervalos do campeonato americano, ainda jogou no Estoril e no União de Tomar. Depois fixou-se do outro lado do Atlântico por vários anos, assumindo a carreira de técnico e sendo, até, eleito deputado pelo Círculo de Fora da Europa.

Matador!

Matador no dicionário vem como: substantivo masculino, aquele que mata; assassino.

Ora eu defino como Filippo Inzaghi, 62 golos na prova rainha do futebol mundial a nível de clubes é obra!

Aqui fica a minha homenagem a "Pipo" pela sua grande veia goleadora, muitas vezes criticado, o seu nome ficará para sempre na história.

Forget about it!

Forget about it!! Era o que um adepto do Celtic dizia se o resultado tivesse sido 0-1 para o Benfica!

Como foi o Benfica que perdeu 1-0, só temos que esquecer a Liga dos Campeões e sonhar um pouco com a Taça Uefa, mas não podemos sonhar muito, pois vamos jogar com o Campeão Europeu e não vai ser nada fácil.

Depois ainda podemos sonhar com a Taça Uefa, mas é só depois de não perdermos com o Milan, ou então se o Shaktar perder em Glasgow, mas contas são contas e vou apresentar algumas no próximo post.

O jogo começou muito bem, o Benfica entrou com as "ganas" de Camacho e parecia ir bater-se pela primeira vitória na história em Glasgow, mas Cardozo não tava para aí virado e a minha fezada não se revelou acertada desta vez.

Depois e bem depois veio o golo do Celtic a fechar a primeira parte e aí quase que antevi que a derrota estava (quase) certa. Claro que ainda tinha a esperança de marcar antes dos 80 e depois vencer aos 87, ou 93 não importava, mas nada disso aconteceu e a derrota ficou para a história.

Muito dura de se ver a jogada de Bynia que deu a expulsão do Camaronês, e finalmente o jogador benfiquista foi expulso como todos os comentadores televisivos pedia à muito e se puderam regozijar!



Pérola!

Enquanto viajava pela blogosfera, como faço sempre que posso, descobri esta pérola no Vedeta da Bola, e como contra factos não há argumentos, aqui segue este interessante conteúdo:

OS GOLOS DO CAMPEÃO

Enquanto se discute uma obstrução feita a Léo junto à linha lateral, o F.C.Porto vai somando golos irregulares como se já não via desde o advento do caso Apito Dourado.

Esta negra contabilidade já vai em cinco golos (!!!!!), ou seja mais de 30 % do total que a equipa de Jesualdo Ferreira soma no campeonato. Vejamos:

2ª Jornada
- F.C.Porto-Sporting 1-0 : o único golo do jogo resulta de um livre indirecto mal assinalado no célebre toque de Polga para Stojkovic.


3ª Jornada
- U.Leiria-F.C.Porto 0-3 : o segundo golo dos portistas (que sentenciou o jogo) é marcado após um cruzamento de Bruno Alves com a bola para lá da linha de fundo.


5ª Jornada
- P.Ferreira-F.C.Porto 0-2 : o primeiro golo é marcado por Lisandro Lopez em posição de fora-de-jogo.


8ª Jornada
- F.C.Porto-Leixões 3-0 : uma vez mais, o golo que abre o marcador é apontado por Lisandro, após dominar a bola com as mãos.


9ª Jornada
- F.C.Porto-Belenenses 1-1 : o golo portista é da autoria de Postiga, claramente deslocado.


Refira-se por fim que no jogo frente ao Boavista, da 6ª Jornada, o golo de abertura surge na sequência de uma falta sobre Quaresma, igualzinha à cometida sobre Léo na Mata Real. Ora veja:



"Caso Bosman" - Ciclismo


"Caso Bosman" da dopagem começa a ser julgado hoje
Kashechkin quer derrubar actual sistema antidoping
O próximo desenvolvimento do affaire "Kashechkin" está agendado para hoje, dia em que o ciclista cazaque, que se propõe revolucionar a arquitectura da luta contra o doping, enfrenta a União Ciclista Internacional (UCI) num braço de ferro que promete agitar as águas referentes a procedimentos dos controlos antidopagem.

O embate apresenta-se duro e juridicamente complexo. Começa pelo controlo antidoping positivo de Andrei Kashechkin (transfusão sanguínea homóloga), detectado numa investida da UCI na Turquia, quando ele passava férias com a sua família, e contestado em tribunal pelo gabinete de Luc Misson, o advogado belga que marcou posição no direito desportivo com o célebre "Caso Bosman".

A argumentação do corredor cazaque passa, essencialmente, pela violação dos artigos 6 e 8 da Convenção Europeia dos Direitos do Homem. "Ele foi controlado às 10h45. Foi uma situação anormal. Mas, se recussase o controlo, tinha sido dado como "positivo" comentou Cristian Botteman, auxiliar de Misson, em Agosto. "Isto não é uma batalha contra o doping, porque todos estamos contra o doping. É uma luta contra um sistema que não respeita os direitos fundamentais dos indivíduos", acrescentou.

Agora, a batalha ganha outra dimensão, com a entrada em cena da Associação de Equipas ProTour e a Associação de Equipas de Ciclismo Profissional, colocadas do outro lado da barricada, ao lado da UCI. "Se Kashechkin ganha com base no princípio de que apenas autoridades públicas podem tratar casos de doping, então podemos fechar a 'loja'", afirmou Jean-Louis Dupont , advogado da IPCP.

"A nossa argumentação baseia-se em três pólos", contrapõe Botteman. "O primeiro diz respeito à restrição da UCI em determinar apenas cinco laboratórios para detecção de transfusões homólogas (o motivo do já referido "positivo" de Kaschencki) e neles obrigar a contra-análise. O segundo elemento prende-se com a obtenção da prova de uma eventual dopagem. É normal que, no caso de tráfico de estupefacientes, seja necessário um mandado para entrar no domicílio de um suspeito, ao passo que para realizar um controlo sanguíneo de um corredor em férias na Turquia não é preciso qualquer documento? Um controlo urinário ou sanguíneo é um atentado à vida privada. Uma federação privada como a UCI não tem esse direito e esse é o nosso terceiro argumento, que coloca em causa o poder das sanções das federações nacionais." Num caso que promete dar que falar, os advogados de Kashechkin deverão ainda acautelar que o corredor permaneça em actividade até o caso se decidir.

"Caso Bosman" abriu um novo capítulo

A livre transferência de jogadores no mercado futebolístico, tal como a hoje conhecemos, teve o seu ponto de partida no "caso Bosman", o embróglio juridíco resolvido em 1995 que, de uma assentada, possibilitou a livre contratação de futebolistas em final de contrato e abolição do número "limite" de estrangeiros por equipa em vigor, na altura, nalgumas competições nacionais. Jean-Luc Bosman (na foto) jogava na Bélgica em 1990. No final desse ano, o seu contrato expirava e surgiu o convite do Dunquerque. O clube francês, no entanto, não ofereceu ao RFC Liège uma verba pela transferência, pelo que o acordo com o futebolista não se concretizou. Bosman, que não jogava na equipa principal, viu o seu ordenado ser reduzido e recorreu nessa altura para o Tribunal Europeu. Quando pela UE se advogava o comércio livre, o jogador viu-se impedido de exercer a sua profissão noutro país. A batalha legal arrastou-se até 1995. O acordão "Bosman" fez jurisprudência e, desde então, alterou para sempre o entendimento do mercado das transferências futebolísticas.

Direito à vida privada nos Direitos do Homem

Vejamos, no essencial, o que diz o documento que fundamenta a defesa de Kashechkin:

"O direito à vida privada garantido pela Convenção Europeia dos Direitos do Homem não é respeitado desde que se obriga um atleta a submeter-se a recolha de amostras, à assinatura de documentos sob ameaça, a divulgar informações concernantes à sua vida privada, a aceitar a violação do seu domicílio, a submeter-se a juridisções privadas que não oferecem qualquer garantia de independência".

Luc Misson um guru do desporto

Ficou famoso graças ao acórdão "Bosman", mas Luc Misson é uma personagem omnipresente em direito desportivo. Aos 50 e poucos anos o perfil do advogado belga retrata uma personagem implacável, que dificilmente abdica de uma causa - em especial causas relacionadas com os Direitos do Homem - mas também uma personalidade criativa, que na procura de soluções, não se importa de chatear a FIFA: Misson é fundador da NF Board, Associação dos Povos que requerem o seu acesso às competições internacionais de futebol, uma espécie de organização paralela não alinhada para pequenos países que organizou, em 2006, o Viva World Cup.

No futebol, depois de Bosman, Misson veio à berlinda em Fevereiro último, com o "caso Mitu". O romeno Marius Mitu e mais dois colegas foram suspensos pela federação belga num caso de jogos "combinados" e corrupção, mas o recurso ao tribunal comum deliberou que a paragem forçada era contrária ao direito ao trabalho. A justiça civil impôs-se à desportiva e o mesmo argumento pode agora ser aplicado no caso "Kashechkin".

Fonte: O Jogo

Lendas da Selecção (Parte III)

Como na semana passada falhei a habitual rubrica das Quartas-Feiras das Lendas da Selecção, hoje e amanhã postarei a 3ª e 4ª lenda!
Assim e como sempre retirado do site da FPF, aqui vai:

BENTO 1948-2007
A coragem do «Homem Borracha»

Nome: Manuel Galrinho Bento
Data de nascimento: 25-6-1948
Naturalidade: Golegã
Posição: guarda-redes
Clubes principais: Benfica
Jogos pela Selecção Nacional: 63
Estreia: 16-10-1976, no Porto, frente à Polónia (0-2)
Último jogo: 3-7-1986, em Monterrey, frente à Inglaterra (1-0)


Pequeno de estatura, Bento era um guarda-redes de agilidade rara e coragem a toda a prova. Em Portugal sempre se apreciou a distinção entre os postes e a elegância nas defesas, por vezes, até, em detrimento da eficácia. Bento não foi um guarda-redes bonito, plástico. O seu estilo era, sobretudo, voluntarioso.

Da sua infância na Golegã, do seu primeiro emprego como ajudante de pedreiro, da sua passagem pelo Barreirense – ao serviço do qual disputou três épocas na I Divisão e conseguiu jogar na Taça UEFA -, à sua entrada no Benfica, em 1972, o tempo pareceu passar num ápice. Na primeira época de encarnado, ainda com José Henrique como dono da baliza, foi campeão nacional mas só com um jogo jogado. Ficaria mais dezassete anos no Benfica, catorze dos quais como titular absoluto, lugar que só deixava escapar por entre as mãos devido às lesões que foi acumulando por causa das suas defesas temerárias.

Como sucedeu no Benfica, Bento conquistou a pulso o seu lugar na Selecção Nacional. Antes dele, Damas fora o personagem principal de um ciclo. A partir de Outubro de 1976, Manuel Galrinho Bento tomou posição entre os postes para só sair quase dez anos depois, empurrado por uma gravíssima lesão que precipitou o final da sua carreira. Tinha 38 anos, mas não perdera nenhuma das suas enormes qualidades. Ainda ficaria mais três épocas no Benfica, embora sem recuperar a titularidade.

Há exibições de Bento que ficaram, definitivamente, para a história da Selecção Nacional. Uma em Glasgow, por exemplo, em Outubro de 1980, contra uma Escócia terrível, que tinha uma linha avançada comandada por Kenny Dalglish. O empate (0-0) ficou a dever-se-lhe em percentagens altíssimas e a imprensa britânica, sempre pronta a louvar os grande heróis, dedicou-lhe prosas laudatórias e chamou-lhe «Rubber Man», o «Homem de Borracha». Mas aquela célebre vitória sobre a RFA (1-0), em Estugarda, que apurou Portugal para o Mundial 86, ou a frenética meia-final contra a França (2-3), em Marselha, são de tal forma marcantes no imaginário dos adeptos de futebol portugueses que, só por elas, Bento se tornaria um nome mágico da «equipa de todos nós».

As presenças nas fases finais de um Campeonato da Europa e de um Campeonato do Mundo puseram Bento no mapa do futebol internacional, bem como a participação na final da Taça UEFA, com o Benfica, em 1983. Mas seria também o Mundial 86, no México, a testemunhar o final dramático da sua carreira. Depois da vitória sobre a Inglaterra (1-0), no primeiro jogo da fase de grupos, Bento sofre uma fractura na perna esquerda num treino. As épocas seguintes são de sofrimento: por mais que lute pela recuperação, as recaídas são constantes. O tempo passa e, aos 40 anos, Bento já não consegue vencer a juventude dos que vêm aí para tomar o seu lugar.

Mais logo...

... o relançamento para o apuramento na Champions!
Uma vitória (a primeira na história) no Celtic Park é o que eu espero para o jogo de logo, mais uma vez fezada em Óscar Cardozo.
Logo veremos ...

Promessas...


Foi publicada a lista com os 50 Jovens mais promissores no Mundo do Futebol, publicada pela revista internacional "World Soccer", e onde constam dois jogadores do Benfica, Fábio Coentrão e Angel Di Maria, aqui fica a lista completa para inveja de muitos:

Sadick Adams
Ismail Aissati
Alexandre Pato
Anderson
Gareth Bale
Giovanni Dos Santos
Sergio Aguero
Ever Banega
Bojan Krkic
Breno
Gerardo Bruna
Diego Buonanotte
Macauley Christantus
Angel Di Maria
Franco Di Santo
Karim Benzema
Dumitru Copil
Kermit Erasmus
Fabio (Fluminese)
Fabio Coentrao
Marquane Fellaini
Guilherme
Nour Hadhria
Rabul Ibrahim
Damian Ismodes
Lorenzo De Silvestri
Kerlon
Toni Kroos
Lulinha
Sapol Mani
Juan Manuel Mata
Christian Nazarith
Aaron Niguez
Daniel Opare
Ransford Osei
Fran Merida
Nikolay Mikaylov
Mesut Ozil
Renato Augusto
Micah Richards
Andrea Russotto
Henri Saviet
Alexis Sanchez
Marek Suchy
Sergio Tejera
Ivan Rakitic
Abdou Traore
Gregory Van Der Wiel
Carlos Vela
Theo Walcott

Até ao fim...

Os jogos do Benfica neste momento são sempre até ao fim!
E assim é que tem de ser, lutar até ao fim quando o resultado não é favorável, e lutar até ao fim para manter a vantagem que até aí se conseguiu!
Esta tem que ser a filosofia a ter quando encarados os últimos momentos da partida, e o Benfica tem provado nos últimos jogos que se assim o fizer, os frutos surgirão com naturalidade!

Desta vez não foi Freddy Adu (o único marcador de golos do Benfica na Taça da Liga), mas foi o talismã da época passada Katsouranis, que andava um pouco arredado dos golos, mas aos quais regressou em boa altura.

O Benfica não fez uma exibição brilhante, muito por culpa de um Paços de Ferreira à imagem do seu treinador, José Mota, que sempre constrói equipas aguerridas e muito competitivas principalmente na Mata Real.

Um jogo em que o Benfica tinha que aproveitar o deslize da véspera do FC Porto, na sua própria casa, e assim o fez!

Venha agora o Celtic para equilibrar as contas da Champions e nos catapultar para o apuramento para a 2ª fase da competição!

Eliminados!

Finalmente tive tempo e net para poder escrever no blog!

O Benfica está fora da taça da liga, tudo estava a correr bem (sem o estar) com Adu a fazer de penalti o golo do Benfica!
Eis que ... surgem dois golos do Setúbal e o Benfica vai para casa sem uma competição adicional para disputar e vencer!
Para jogar da forma como o Benfica jogou na Taça da Liga, valia mais dizer que não se estava interessado na competição e simplesmente não se jogava, ou então jogava a equipa de Júniores!
Assim só se provou mais uma vez que há jogadores que não têm qualidade para vestir a camisola do Benfica (Miguelito e Bergessio, são os mais evidentes, mas há mais).

Parabéns a Carvalhal pelo excelente início de época que está a realizar ...