O Benfica joga hoje uma cartada muito importante na fase de grupos da Champions!
Se por um lado pode "matar o borrego" de vencer na Alemanha para as competições europeias, e se as últimas épocas foram propícias para o facto, por outro, amealhar os 3 pontos hoje, deixam muito do caminho por percorrer facilitado.
O Schalke 04 será um adversário poderoso, ferido no orgulho, pelos últimos resultados, no entanto com uma armada atacante fantástica, com Raúl como cabeça de cartaz.
O Benfica por outro lado está em crescimento exponencial, as últimas exibições e resultados permitem a Jorge Jesus respirar melhor, e querer trazer da Alemanha os 3 ambicionados pontos!
Espero um jogo sofrido, mas que no fim tenha um sabor bastante doce para os homens da Luz!Uma vitória do Lyon no outro jogo do grupo, deixaria Schalke e Hapoel em muito maus lençóis!
Carrega Benfica!
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António Pista
on quarta-feira, 29 de setembro de 2010
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Grande Coentrão
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on segunda-feira, 27 de setembro de 2010
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Rumo ao título?
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on sexta-feira, 24 de setembro de 2010
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Escrevi muitas vezes este título a época passada, sempre a jeito de afirmação ou exclamação, nunca de interrogação!
Este ano, as coisas começaram deveras mal, explicado pela apatia inicial da equipa inicialmente, e a muitos erros de arbitragem para um lado e para o outro, sempre prejudicando uns e beneficiando outros!
No entanto, a fé inabalável na equipa encarnada mantém-se intacta, e o próximo jogo na Madeira, seguido do jogo em Genselkirchen serão muito importantes no definir das metas a alcançar este ano. Duas vitórias nas próximas duas deslocações de grau de dificuldade elevado, transportariam a confiança e a crença quer dos jogadores quer dos adeptos para patamares muito altos!
O Benfica tem tudo para vencer na Madeira, e o facto do plantel estar 100% à disposição de Jorge Jesus na presente temporada, não deixa margem para errar, e os três pontos têm que estar na bagagem no Sábado à noite!
Carrega Benfica!
Este ano, as coisas começaram deveras mal, explicado pela apatia inicial da equipa inicialmente, e a muitos erros de arbitragem para um lado e para o outro, sempre prejudicando uns e beneficiando outros!
No entanto, a fé inabalável na equipa encarnada mantém-se intacta, e o próximo jogo na Madeira, seguido do jogo em Genselkirchen serão muito importantes no definir das metas a alcançar este ano. Duas vitórias nas próximas duas deslocações de grau de dificuldade elevado, transportariam a confiança e a crença quer dos jogadores quer dos adeptos para patamares muito altos!
O Benfica tem tudo para vencer na Madeira, e o facto do plantel estar 100% à disposição de Jorge Jesus na presente temporada, não deixa margem para errar, e os três pontos têm que estar na bagagem no Sábado à noite!
Carrega Benfica!
O Polvo...
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António Pista
on quarta-feira, 22 de setembro de 2010
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A partir de hoje, não só vou torcer pelo Benfica, como irei também torcer, pelo CS Marítimo!
É uma vergonha a forma como as arbitragens têm tratado o Marítimo, depois de este tornar público que iria queixar-se à FIFA do caso Kléber, contra o FC Porto.
Qual o resultado?O Marítimo não consegue sair do fundo da tabela, e este fim-de-semana assistimos a mais um triste espectáculo, do portista Artur Soares Dias, ao expulsar, claro está, Kléber, quando o Marítimo vencia por 1-0 em Aveiro.
Está tudo dito sobre o polvo que voltou a reinar no futebol português...
A conferência de imprensa de Vítor Pereira?Pecou por escassa...
Campeões!
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António Pista
on segunda-feira, 20 de setembro de 2010
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O Campeão Nacional entrou em campo para demonstrar porque foi e porque muito provavelmente irá voltar a ser CAMPEÃO NACIONAL de futebol profissional!
Jorge Jesus montou a equipa com uma solidez incrível, entregando a Peixoto o lado esquerdo da defesa, e a Carlos Martins o lado direito do meio-campo.
A restante equipa foi a normal, e a que dá garantias de sucesso, se bem que as opções que não estão a ser usadas sempre foram garantia de qualidade para Jorge Jesus.
O Benfica mostrou logo de início quem iria controlar o jogo, e que voltou o ataque demolidor, e que só não goleou ontem o Sporting, por mero acaso.
Roberto começa a dar sinais da sua mais valia, que diga-se meus amigos, nunca desconfiei, embora, tenha pensado que depois do jogo na Madeira, devia sair da titularidade, para ganhar mais estabilidade e condições junta da exigente massa adepta, para depois regressar em grande. Ontem realizou mais uma exibição sólida, e deu a segurança exigível para o GR titular do Sport Lisboa e Benfica.
Fábio Coentrão está um jogador e pêras, fez o que quis de João Pereira, e só não fez mais porque muitas vezes foi castigado com a excessiva dureza dos jogadores do Sporting.
Cardozo, calou mais uma vez os críticos do 3º anel, que sem razão alguma assobiaram o jogador na passada 3ª feira. O goleador do Benfica, mostrou mais uma vez, que pode revalidar o título conquistado a época transacta!
Saviola, Aimar, Javi Garcia, David Luiz, Luisão e Maxi Pereira voltaram a exibir-se ao nível que se pede e transportaram a equipa para um patamar bem superior do que se vinha exibindo até ao momento!
Carlos Martins personifica a alma benfiquista de momento, que me perdoem algumas virgens ofendidas, que não esquecem o passado verde e branco do médio benfiquista, o internacional português é a cara do empenho máximo em todas as jogadas que disputa, em todos os lances que intervém! É o primeiro jogador a festejar os golos e o primeiro a incentivar os seus colegas!Grande Carlos Martins!
Tacuara!
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on quarta-feira, 15 de setembro de 2010
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Jamais qualquer jogador do Benfica teria a ousadia de me mandar calar!
A mim que sou sócio desde que tive consciência para pedir ao meu pai para me inscrever como pertença do maior clube do Mundo!
E Cardozo ontem não mandou calar os Benfiquistas com B, bem grande!
Não, e Cardozo sabe que não o fez!
Cardozo mandou calar todos aqueles que em vez de puxarem pelo Benfica, vão ao Estádio esperar qualquer desgraça que possa ocorrer, qualquer situação em que o Benfica possa ir abaixo para logo puxar do seu assobio e assim mostrar o carácter que não tem.
No Estádio da Luz só assobio gente que não veste o manto sagrado!Gente que luta contra o clube da Luz!
Gente que esteja com o intuito de fazer com que o Benfica não cresça cada vez mais, e não conquiste os nossos tão ambicionados títulos!
A todos os que assobiaram Cardozo levaram uma grande bofetada do nosso maior goleador!
Cardozo tornar-se-à esta época, o maior goleador estrangeiro da História do SLB!
Por favor, tenham consciência dos vossos actos!
SE QUEREM ASSOBIAR OS JOGADORES DO BENFICA, FIQUEM EM CASA!
Comunicado
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António Pista
on terça-feira, 14 de setembro de 2010
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«Há momentos que exigem ponderação de análise e firmeza na acção. Há momentos que obrigam a uma participação alargada na tomada de decisões porque isso fortalece a decisão. Razões suficientes que justificaram a convocação de um plenário dos órgãos sociais do Sport Lisboa e Benfica. Nunca defendemos condições de privilégio, o que sempre reclamámos na nossa história foi igualdade de tratamento, isenção no momento de tomar decisões e verdade.
São estes princípios que garantem a credibilidade em qualquer sector de actividade, seja na política, na economia ou no desporto. São estes princípios que, infelizmente, têm faltado ao campeonato de futebol profissional da primeira Liga nestas primeiras quatro jornadas.
Perante a evidência de tantos erros em tão pouco tempo, a esperança de um campeonato sério ainda não morreu, mas foi fortemente atingida. Aceitar com ligeireza o que se tem passado neste início de campeonato é negar o obvio e pactuar com a mentira.
Qualquer generalização é perigosa e nós não o queremos fazer. Há árbitros competentes – temos essa consciência e essa certeza – mas, infelizmente, por acção de alguns, todos são postos em causa.
O Benfica agirá sempre no estrito cumprimento da lei, não estando disponível para trilhar caminhos sinuosos que outros percorreram sem problemas de consciência e sem reparo ou castigo da justiça.
Se for outro caminho que os benfiquistas querem seguir, então estes órgãos sociais não servem. No nosso mandato não vamos montar uma estrutura organizada à margem da lei, nem um modelo de violência e intimidação de agentes desportivos ou jornalistas. Essa não é a nossa postura, nem a nossa forma de agir. Ganhar dessa forma é apenas alimentar uma mentira.
Da reunião do plenário dos órgãos sociais do Sport Lisboa e Benfica foram assumidas as seguintes orientações:
a) Reafirmar a total confiança do Clube nos seus atletas e na sua equipa técnica, e a garantia de que ninguém vai desistir dos objectivos propostos no início da presente temporada. Resistir é próprio dos que nesta casa se bateram e continuarão a bater pela verdade no futebol português.
A falta de credibilidade que está a atingir a arbitragem enfraquece o futebol e só quem não está preocupado com o futebol pode estar satisfeito com a presente situação. Não é ilibando, nem protegendo aqueles que reiteradamente erram que se protege o futebol. Há quem veja e queira fazer-se de cego. A esses, essa cegueira tem de custar-lhes caro.
O futebol protege-se agindo, assumindo as medidas necessárias para que a transparência regresse à nossa arbitragem. Quem tem responsabilidades perante a actual situação tem de se fazer ouvir.
O futebol não é viável sem verdade e sem acções. O senhor Vítor Pereira deve pronunciar-se sobre o que se passou, sobre o que pensa fazer para o futuro e sobre o entendimento que tem – na forma e no tempo - sobre a homenagem promovida no dia 5 de Setembro, pela Associação de Futebol do Porto, ao senhor Olegário Benquerença.
Citando o Presidente da UEFA, Michel Platini “os árbitros incompetentes devem ser varridos do futebol”. Pela nossa parte, acabou a tolerância com árbitros incompetentes ou habilidosos.
Cada um deve assumir as suas responsabilidades e o senhor Vítor Pereira tem a obrigação de garantir condições de igualdade nos critérios e na acção dos árbitros a todos os clubes em Portugal. Algo que até aqui não aconteceu.
b) Compreendemos e associamo-nos ao movimento de indignação que desde sexta-feira varre o país. Face à adulteração da verdade desportiva, queremos pedir aos sócios e adeptos do Benfica que continuem a apoiar, de forma inequívoca e sem reservas, a equipa nos jogos que o Benfica realiza no Estádio da Luz, mas que se abstenham de se deslocar aos jogos fora de casa.
A equipa já sabe que vai ter de lutar contra muitas adversidades, algumas previstas, outras totalmente imprevistas - já o sentiu neste início de época - e vai conseguir superá-las, mas os sócios e adeptos do Sport Lisboa e Benfica não devem continuar a ser lesados económica e emocionalmente.
A nossa ausência será o melhor indicador da nossa indignação.
c) Solicitar ao Presidente do Sport Lisboa e Benfica a suspensão imediata de quaisquer negociações relativas aos direitos televisivos relativos aos jogos da sua equipa profissional a partir da época 2012/13 que possam estar a decorrer com a Olivedesportos. Mais, foi igualmente solicitada uma avaliação no sentido de apurar a possibilidade do Clube passar a gerir de forma autónoma os seus direitos audiovisuais.
Não podemos continuar a tolerar que a falta de seriedade dentro de campo tenha a cumplicidade daqueles que, tendo os nossos direitos televisivos, não revelam isenção na análise e camuflam os erros daqueles que sistematicamente nos prejudicam.
d) Equacionar, em face do desgaste e da falta de garantias de isenção na arbitragem agora evidenciadas, a participação na presente edição da Taça da Liga.
e) Solicitar à comunicação social que, fazendo o seu trabalho, denuncie quem adultera as regras. Que investigue as notas que alguns observadores têm atribuído a algumas actuações de árbitros. Que compare aquilo que sucedeu no campo com a nota posteriormente atribuída.
f) Solicitar ao Senhor Ministro da Administração Interna uma audiência para debater a violência de que a equipa do Benfica tem sido alvo cada vez que se desloca ao Porto. Não queremos confundir as gentes do Porto – que seguramente não se revêem neste tipo de comportamento – com um grupo de delinquentes que organizada e reiteradamente e de forma impune têm vandalizado o autocarro do Benfica e atentado contra a integridade física dos seus atletas.
g) Declarar o Secretário de Estado ‘persona non grata’ pelo trabalho que prestou ao futebol português. Abandonou a anterior Direcção da Liga no seu combate pela credibilização do futebol português, alheou-se – por completo – do processo “apito Dourado”. É, ainda, o responsável por nada fazer para aplicar a lei, pelo que a arbitragem e a Comissão Disciplinar continuam na Liga, quando já deviam estar na Federação Portuguesa de Futebol desde 1 de Julho.
Para além de tudo isto, lamentar as declarações desrespeitosas que o secretário de Estado teve para com o Sport Lisboa e Benfica e que branqueiam o comportamento daqueles que adulteram a verdade desportiva.
Quem se demite das suas responsabilidades, deve saber que isso tem consequências.
Queremos concluir dizendo que compete aos benfiquistas defender o Benfica e apelando a todos para amanhã, no nosso estádio, darmos uma grande demonstração da nossa força e da nossa união.»
Plenário dos órgãos sociais do Sport Lisboa e Benfica
Continuo chocado...
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António Pista
on segunda-feira, 13 de setembro de 2010
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O fim-de-semana foi bastante duro...
Ainda estou a gerir todas as emoções...
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Fantasy Football (CL)
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on quinta-feira, 9 de setembro de 2010
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Fantasy Football
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António Pista
on quarta-feira, 8 de setembro de 2010
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Piloto Automático!
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Mau demais para ser verdade!
A nossa selecção claudicou nos momentos da verdade, jamais se conseguiu levantar das cinzas, e o fantasma de Scolari rondará por aí por mais algum tempo!
É necessário ter alguém à frente da selecção que dê credibilidade a todo o projecto, e não falo do seleccionador, que terá que ter outras qualidades que não as de Queiroz, mas sim, o líder da Federação terá que ser alguém com quem os portugueses se identifiquem e possa voltar a dar credibilidade a uma estrutura que vive os piores dias dos largos últimos anos!
Por sua vez, o seleccionador não poderá ser uma pessoa soberba (e este adjectivo não é nada de bom...), nem sobranceira, olhando por cima do ombro, como se transportasse o Rei na barriga. Carlos Queiroz tem sido o pior que podia ser, não só a nível técnico, mas fundamentalmente a nível humano e pessoal!
A Federação precisa de sangue novo, e possivelmente será a geração de ouro que a poderá levantar. Rui Costa, Figo e Vitor Baía, porque não? Com um presidente mais batido e que saiba da poda...
O nome de Fernando Seara tem sido ventilado nos bastidores, mas não acredito que o edil de Sintra deixe esse legado e passe para outro, não menos importante, mas que defraudaria os seus eleitores do passado...
Outros falam de mais uma guerra Benfica-Porto pelo poder na Federação, mas acreditem meus amigos, a Federação e por consequência a nossa Selecção precisam de união neste momento, e não de mais uma guerra palaciana...
O fim chegou, e aqueles que levaram o barco ao fundo, devem abandoná-lo imediatamente, para este se poder reerguer das cinzas, qual Fénix...
A nossa selecção claudicou nos momentos da verdade, jamais se conseguiu levantar das cinzas, e o fantasma de Scolari rondará por aí por mais algum tempo!
É necessário ter alguém à frente da selecção que dê credibilidade a todo o projecto, e não falo do seleccionador, que terá que ter outras qualidades que não as de Queiroz, mas sim, o líder da Federação terá que ser alguém com quem os portugueses se identifiquem e possa voltar a dar credibilidade a uma estrutura que vive os piores dias dos largos últimos anos!
Por sua vez, o seleccionador não poderá ser uma pessoa soberba (e este adjectivo não é nada de bom...), nem sobranceira, olhando por cima do ombro, como se transportasse o Rei na barriga. Carlos Queiroz tem sido o pior que podia ser, não só a nível técnico, mas fundamentalmente a nível humano e pessoal!
A Federação precisa de sangue novo, e possivelmente será a geração de ouro que a poderá levantar. Rui Costa, Figo e Vitor Baía, porque não? Com um presidente mais batido e que saiba da poda...
O nome de Fernando Seara tem sido ventilado nos bastidores, mas não acredito que o edil de Sintra deixe esse legado e passe para outro, não menos importante, mas que defraudaria os seus eleitores do passado...
Outros falam de mais uma guerra Benfica-Porto pelo poder na Federação, mas acreditem meus amigos, a Federação e por consequência a nossa Selecção precisam de união neste momento, e não de mais uma guerra palaciana...
O fim chegou, e aqueles que levaram o barco ao fundo, devem abandoná-lo imediatamente, para este se poder reerguer das cinzas, qual Fénix...
José Torres!
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António Pista
on sexta-feira, 3 de setembro de 2010
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Infelizmente, não tive oportunidade de ver José Torres jogar, pelo que vi em vídeos, principalmente a assistir Eusébio, e do Mundial de 1966 deu para ver a categoria do "Bom Gigante", partiu hoje, aos 71 anos, vítima de doença prolongada. A família Benfiquista perdeu um herói!
"José Torres de nome completo José Augusto da Costa Sénica Torres (Torres Novas, 8 de Setembro de 1938- 3 de setembro de 2010) foi um antigo jogador de futebol da selecção portuguesa. Jogava na posição de avançado.
Foi mais feliz no Nacional da I Divisão, cujo título saboreou por nove vezes. Individualmente teve a sua coroa de glória na temporada de 1962/63, quando se sagrou (com 26 golos) o melhor marcador do Campeonato Nacional. Torres iniciou-se no clube da sua terra natal (o Torres Novas) e terminou a actividade no Grupo Desportivo Estoril Praia, em 1980, com 42 anos.
Tal como Eusébio, Coluna e Simões, Torres foi um dos poucos atletas que fizeram os seis encontros da qualificação, assim como efectuaria, já na Inglaterra, todos os desafios da fase final (marcando três golos em Inglaterra) do Campeonato do Mundo de 1966. A carreira do futebolista de Torres com a camisola das quinas terminou a 13 de Outubro de 1973 curiosamente, de novo num Portugal-Bulgária (2-2) para o Campeonato da Europa precisamente, também, o jogo de despedida de Eusébio e Simões.
Torres já não se encontrava nessa altura no Benfica, mas sim no Vitória de Setúbal, clube pelo qual registou as suas duas últimas internacionalizações.
Chegava ao fim o percurso do jogador Torres, mas não o de José Torres na selecção nacional. De facto, haveria de ser ele a comandar os destinos da equipa técnica que conseguiu, o apuramento para o Mundial do México, de 1986. Na época ficou célebre a sua frase "deixem-me sonhar" quando, ao contrário de quase todo o país, continuava a acreditar no apuramento.
O seu sonho realizou-se com o triunfo em Estugarda (a vitória frente à Alemanha), mas, depois, os problemas que surgiram em Saltillo foram um autêntico pesadelo.
Após o final da carreira, este apaixonado pela columbofilia ainda treinou clubes como o Estrela da Amadora, o Varzim ou o Boavista, mas foi na Selecção Nacional que voltou a estar em destaque. De facto, conseguiu levar Portugal à presença num Mundial, o de 1986, precisamente 20 anos depois de ter ele mesmo estado em campo, em representação da equipa lusa, mas enquanto jogador.
"CARACTERÍSTICAS
A 8 de Setembro de 1938 nascia em Torres Novas, José Augusto da Costa Séneca Torres. Como tantos jovens, iniciou-se no futebol no clube da terra, o Torres Novas e cedo o seu poderoso jogo aéreo começa a dar nas vistas. Jogador de área, tendo como principal atributo a sua elevada estatura, José Torres foi um dos avançados mais marcantes na história do futebol português.
Em 1959, com 20 anos, chega então ao Benfica. O início de águia ao peito não foi fácil. Teve de enfrentar a concorrência de José Águas que com o seu estatuto de estrela e com o peso de quase uma década ao mais alto nível no clube lisboeta, era na altura o titular absoluto e indiscutível no ataque encarnado. Mas Torres não desanimou e o seu trabalho foi tão forte que na sua 3ª época no clube, ganhou o título de rei dos goleadores no campeonato nacional com 26 golos apontados. Formou um ataque demolidor, ao lado de Eusébio, numa equipa de sonho onde também pontificavam Coluna, Simões e José Augusto, entre outros. A nível internacional, Torres desempenhou um papel activo na presença do Benfica nas finais europeias de 1963, 65 e 68 contudo, delas nenhuma venceu. O seu nome ficaria ainda gravado permanentemente na história do Benfica pelo seu contributo na conquista de 9 campeonatos nacionais e 3 taças de Portugal e no plano internacional pela conquista de 2 taças dos Campeões Europeus (ainda que não tenha jogado em nenhuma das finais).
NOVA ETAPA E FIM DO CICLO:
Em 1971, nova etapa na vida do “Bom Gigante”. É nesse ano que deixa o Benfica rumando ao Vitória de Setúbal, onde ainda somaria mais 2 internacionalizações pela selecção Portuguesa. Representou as cores do Vitória até 1975, ano em que se transferiu para o Estoril Praia, clube onde permaneceu até 1980 e onde ainda chegou a acumular a função de jogador e o cargo de treinador numa prática que já caiu em desuso nos dias de hoje. Terminou aí a sua carreira aos 42 anos, com o saldo de 217 golos num total de 384 jogos. Um feito!!!
Como treinador orientou ainda o Estrela da Amadora, o Varzim e o Boavista antes de deitar o futebol para trás das costas e dedicar-se a uma paixão antiga: a Columbofilia.
SELECÇÃO:
Na Selecção Nacional, Torres assinou 14 golos em 34 jogos. Foi a 23 de Janeiro de 1963 numa derrota caseira servida pela Bulgária por 0-1, que o Bom Gigante se estreou. A estreia não foi boa, mas na sua 2ª internacionalização, Torres acabaria por se estrear a marcar por Portugal. Esteve no apuramento e posteriormente na 1ª fase final de um mundial, disputada por Portugal. Foi em Inglaterra a 1966, e a par de Coluna, Simões e do inevitável Eusébio, jogou em todos os 6 jogos dessa fase final, contribuindo para um honroso 3º lugar. Tal como na sua estreia, foi a Bulgária que marcou o seu adeus à Selecção das quinas. Foi a 15 de Outubro de 1973 num jogo para o Campeonato da Europa e o resultado voltou a não ser positivo. Um empate a 2 bolas. Este jogo marca também a despedida de Simões e Eusébio da equipa lusa. Mas a história não separou de vez Torres da Selecção…
Vinte anos depois, Torres voltava à prova rainha do futebol mundial agora como seleccionador nacional. Contra todas as expectativas, Torres conseguiu apurar Portugal para o Mundial de 86 a disputar no México, muito graças a um golo portentoso de Carlos Manuel em Estugarda frente a uma República Federal da Alemanha já apurada na altura. Ao pessimismo generalizado que reinava na imprensa e opinião pública portuguesa face ás possibilidades de lusas de êxito, Torres havia respondido com uma frase que ficou célebre: “deixem-me sonhar”. E sonhou… Já no México e frente à Inglaterra, tida como a selecção mais forte do grupo, Carlos Manuel voltou a marcar e Portugal a ganhar. 1-0 foi o resultado que surpreendeu o mundo da bola. Foi o início do que poderia ter sido uma nova glória lusitana, mas conflitos internos entre os jogadores e federação, a suspensão por doping de Veloso ainda antes do Mundial e a lesão de Bento, guarda-redes titular à altura, entre outros infortúnios, deitaram tudo a perder e seguiram-se os desaires por 0-1 com a Polónia e o escandaloso 1-3 frente a Marrocos. Despediu-se assim Torres do México, do Mundial e da Selecção.
ÚLTIMOS ANOS:
Torres viveu um drama pessoal nos últimos anos de vida. Vítima da doença de Alzheimer em estado muito avançado, debateu-se ainda com graves problemas financeiros. Ainda lembrado quer pelo seu percurso como atleta, como pelo seu enorme sentido humano que lhe valeu a alcunha de Bom Gigante, Torres coleccionou amigos durante toda a sua vida, amigos esses que fizeram questão de não o deixar cair no esquecimento prestando-lhe diversas homenagens.
José Torres faleceu no dia 03 de Setembro de 2010.
Jorge Silva
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"José Torres de nome completo José Augusto da Costa Sénica Torres (Torres Novas, 8 de Setembro de 1938- 3 de setembro de 2010) foi um antigo jogador de futebol da selecção portuguesa. Jogava na posição de avançado.
Carreira
Representou o Benfica entre 1959 e 1971. Desde cedo deu nas vistas, devido ao seu imponente jogo aéreo. Servindo-se da elevada estatura, o ponta-de-lança ganhou estatuto dentro do Clube e foi, durante a década de 60, titular, actuando ao lado de Eusébio na frente de ataque e sendo apoiado por figuras como Mário Coluna, António Simões e José Augusto. Teve papel activo na presença do Benfica nas finais europeias de 1963, 1965 e 1968, mas não pôde fazer a festa, como tanto desejava.Foi mais feliz no Nacional da I Divisão, cujo título saboreou por nove vezes. Individualmente teve a sua coroa de glória na temporada de 1962/63, quando se sagrou (com 26 golos) o melhor marcador do Campeonato Nacional. Torres iniciou-se no clube da sua terra natal (o Torres Novas) e terminou a actividade no Grupo Desportivo Estoril Praia, em 1980, com 42 anos.
Selecção Nacional
Ao serviço da selecção nacional, marcou 14 golos, média significativa para o panorama nacional. Estreando-se com a camisola das quinas a 2 de Janeiro de 1963 num Portugal-Bulgária (0-1) Torres apenas teve de esperar pelo encontro seguinte para dar o seu primeiro tento a Portugal.Tal como Eusébio, Coluna e Simões, Torres foi um dos poucos atletas que fizeram os seis encontros da qualificação, assim como efectuaria, já na Inglaterra, todos os desafios da fase final (marcando três golos em Inglaterra) do Campeonato do Mundo de 1966. A carreira do futebolista de Torres com a camisola das quinas terminou a 13 de Outubro de 1973 curiosamente, de novo num Portugal-Bulgária (2-2) para o Campeonato da Europa precisamente, também, o jogo de despedida de Eusébio e Simões.
Torres já não se encontrava nessa altura no Benfica, mas sim no Vitória de Setúbal, clube pelo qual registou as suas duas últimas internacionalizações.
Chegava ao fim o percurso do jogador Torres, mas não o de José Torres na selecção nacional. De facto, haveria de ser ele a comandar os destinos da equipa técnica que conseguiu, o apuramento para o Mundial do México, de 1986. Na época ficou célebre a sua frase "deixem-me sonhar" quando, ao contrário de quase todo o país, continuava a acreditar no apuramento.
O seu sonho realizou-se com o triunfo em Estugarda (a vitória frente à Alemanha), mas, depois, os problemas que surgiram em Saltillo foram um autêntico pesadelo.
Após o final da carreira, este apaixonado pela columbofilia ainda treinou clubes como o Estrela da Amadora, o Varzim ou o Boavista, mas foi na Selecção Nacional que voltou a estar em destaque. De facto, conseguiu levar Portugal à presença num Mundial, o de 1986, precisamente 20 anos depois de ter ele mesmo estado em campo, em representação da equipa lusa, mas enquanto jogador.
Títulos
- 9 Campeonatos de Portugal
- 6 Taças de Portugal
"CARACTERÍSTICAS
O INÍCIO:
A 8 de Setembro de 1938 nascia em Torres Novas, José Augusto da Costa Séneca Torres. Como tantos jovens, iniciou-se no futebol no clube da terra, o Torres Novas e cedo o seu poderoso jogo aéreo começa a dar nas vistas. Jogador de área, tendo como principal atributo a sua elevada estatura, José Torres foi um dos avançados mais marcantes na história do futebol português.
O BENFICA:
Em 1959, com 20 anos, chega então ao Benfica. O início de águia ao peito não foi fácil. Teve de enfrentar a concorrência de José Águas que com o seu estatuto de estrela e com o peso de quase uma década ao mais alto nível no clube lisboeta, era na altura o titular absoluto e indiscutível no ataque encarnado. Mas Torres não desanimou e o seu trabalho foi tão forte que na sua 3ª época no clube, ganhou o título de rei dos goleadores no campeonato nacional com 26 golos apontados. Formou um ataque demolidor, ao lado de Eusébio, numa equipa de sonho onde também pontificavam Coluna, Simões e José Augusto, entre outros. A nível internacional, Torres desempenhou um papel activo na presença do Benfica nas finais europeias de 1963, 65 e 68 contudo, delas nenhuma venceu. O seu nome ficaria ainda gravado permanentemente na história do Benfica pelo seu contributo na conquista de 9 campeonatos nacionais e 3 taças de Portugal e no plano internacional pela conquista de 2 taças dos Campeões Europeus (ainda que não tenha jogado em nenhuma das finais).
NOVA ETAPA E FIM DO CICLO:
Em 1971, nova etapa na vida do “Bom Gigante”. É nesse ano que deixa o Benfica rumando ao Vitória de Setúbal, onde ainda somaria mais 2 internacionalizações pela selecção Portuguesa. Representou as cores do Vitória até 1975, ano em que se transferiu para o Estoril Praia, clube onde permaneceu até 1980 e onde ainda chegou a acumular a função de jogador e o cargo de treinador numa prática que já caiu em desuso nos dias de hoje. Terminou aí a sua carreira aos 42 anos, com o saldo de 217 golos num total de 384 jogos. Um feito!!!
Como treinador orientou ainda o Estrela da Amadora, o Varzim e o Boavista antes de deitar o futebol para trás das costas e dedicar-se a uma paixão antiga: a Columbofilia.
SELECÇÃO:
Na Selecção Nacional, Torres assinou 14 golos em 34 jogos. Foi a 23 de Janeiro de 1963 numa derrota caseira servida pela Bulgária por 0-1, que o Bom Gigante se estreou. A estreia não foi boa, mas na sua 2ª internacionalização, Torres acabaria por se estrear a marcar por Portugal. Esteve no apuramento e posteriormente na 1ª fase final de um mundial, disputada por Portugal. Foi em Inglaterra a 1966, e a par de Coluna, Simões e do inevitável Eusébio, jogou em todos os 6 jogos dessa fase final, contribuindo para um honroso 3º lugar. Tal como na sua estreia, foi a Bulgária que marcou o seu adeus à Selecção das quinas. Foi a 15 de Outubro de 1973 num jogo para o Campeonato da Europa e o resultado voltou a não ser positivo. Um empate a 2 bolas. Este jogo marca também a despedida de Simões e Eusébio da equipa lusa. Mas a história não separou de vez Torres da Selecção…
Vinte anos depois, Torres voltava à prova rainha do futebol mundial agora como seleccionador nacional. Contra todas as expectativas, Torres conseguiu apurar Portugal para o Mundial de 86 a disputar no México, muito graças a um golo portentoso de Carlos Manuel em Estugarda frente a uma República Federal da Alemanha já apurada na altura. Ao pessimismo generalizado que reinava na imprensa e opinião pública portuguesa face ás possibilidades de lusas de êxito, Torres havia respondido com uma frase que ficou célebre: “deixem-me sonhar”. E sonhou… Já no México e frente à Inglaterra, tida como a selecção mais forte do grupo, Carlos Manuel voltou a marcar e Portugal a ganhar. 1-0 foi o resultado que surpreendeu o mundo da bola. Foi o início do que poderia ter sido uma nova glória lusitana, mas conflitos internos entre os jogadores e federação, a suspensão por doping de Veloso ainda antes do Mundial e a lesão de Bento, guarda-redes titular à altura, entre outros infortúnios, deitaram tudo a perder e seguiram-se os desaires por 0-1 com a Polónia e o escandaloso 1-3 frente a Marrocos. Despediu-se assim Torres do México, do Mundial e da Selecção.
ÚLTIMOS ANOS:
Torres viveu um drama pessoal nos últimos anos de vida. Vítima da doença de Alzheimer em estado muito avançado, debateu-se ainda com graves problemas financeiros. Ainda lembrado quer pelo seu percurso como atleta, como pelo seu enorme sentido humano que lhe valeu a alcunha de Bom Gigante, Torres coleccionou amigos durante toda a sua vida, amigos esses que fizeram questão de não o deixar cair no esquecimento prestando-lhe diversas homenagens.
José Torres faleceu no dia 03 de Setembro de 2010.
Jorge Silva
copyright © zerozero.pt
"São muitos os que dizem que jamais se pode ser boa pessoa se de animais não se gostar. José Torres, o Bom Gigante, sempre gostou. Sempre, não. Um dia houve, já adolescente, acometido de raiva, em que matou todos os pombos voejantes da casa de família. Ao cair em si, chacina consumada, não susteve lágrimas de arrependimento. Deu-lhe o pai uma bola, para que o sorriso substituísse o desespero. Fez-se jogador de futebol e columbófilo. As duas paixões de uma vida.
Bem se pode falar de hereditariedade no gosto de José Torres pelo oficio do chuto. Francisco, o pai, havia jogado no Carcavelinhos; o tio, Carlos, no Benfica. No Desportivo de Torres Novas, o clube da terra, estrear-se-ia José Torres. Com uma fisionomia invulgar, começou a marcar golos ao ritmo de enxurrada. Como poderiam os adversários escondê-lo no jogo? Era de todos o maior, no alto do seu cerca de metro e noventa. Acima dele só céu…
As proezas de Torres começaram a ser badaladas. Logo se acoitou no Benfica, no início do ano de 1959. Três temporadas penosas passou, tão intenso era o brilho de José Águas e tão ingratos eram também os regulamentos da época. “Durante a minha carreira de jogador, tive momentos em que o azar me bateu à porta mais do que devia. Por exemplo, na final da Taça dos Campeões Europeus, contra o Real Madrid, quando o Benfica conquistou o segundo titulo europeu. Só não joguei e não me sagrei, de facto, campeão da Europa, porque os regulamentos ainda impediam, estupidamente, que se fizessem substituições. O Cavem lesionou-se, eu era o único avançado no banco, o Benfica continuou a jogar com dez só porque… substituir era proibido!”.
Atravessou o melhor bocado da saga europeia vermelha sem intervenção. Até que, em 62/63, já com Fernando Riera no posto de Bela Guttmann, em pleno se afirmou. Inclusive, foi o artilheiro-mor do Campeonato, com 26 golos (21 jogos), mais três que Eusébio. De resto, nesse ano, só o Sporting (71) e o FC Porto (61) marcaram mais que a nova dupla (49) da voluptuosidade benfiquista.
Faltou a Torres o ceptro europeu. Frente ao AC Milan, derrota por 2-1, apesar de Eusébio ter inaugurado a contagem, prenunciando uma superioridade que não veio a confirmar-se. O Bom Gigante, na tarefa ciclópica de fazer esquecer a boa pinta de José Águas das duas edições anteriores, não se saiu bem, em branco ficou. Distante, muito distante, do que havia rendido, no começo desse ano, no torneio Ramon Carranza, com a Fiorentina. A meia hora do fim, subsistia um empate a três bolas. Torres entrou e… quatro tentos fez, de rajada, naquela heróica vitória. Confirmava-se nova profecia de Guttmann, que meses antes havia dito: “Esse jovem gigante que não tem físico de futebolista chama-se Torres, é suplente de José Águas, mas um dia será avançado-centro do Benfica e a Europa ouvirá falar muito dele. Apesar de pouco jogar na equipa, se algum clube o quisesse contratar teria de dar dois mil contos ao Benfica, mas dentro de três anos nem pelo dobro…”.
José Torres continuou a caminhar em glória. E se epifenómeno foi, a responsabilidade é de Eusébio, que todos (quase) eclipsou. Durante uma dúzia de anos no clube, Torres fez 259 jogos oficiais e marcou 226 golos. Venceu nove Campeonatos e quatro Taças de Portugal. Um registo impressionante, valorado ainda com o titulo de melhor marcador do Nacional 62/63. Para já não referir as três presenças noutras tantas finais europeias. “Sinceramente, a minha maior tristeza foi não ter sido campeão da Europa”.
Na equipa nacional, José Torres está indissociavelmente ligado à campanha dos Magriços. Três golos marcou na Inglaterra, com destaque para o último, frente à União Soviética, que permitiu a Portugal subir ao pódio. Foi 31 vezes internacional, enquanto jogador do Benfica, logrando 14 golos.
Terminou a carreira no Estoril, na condição de treinador-jogador, após uma digna passagem pelo melhor Vitória de Setúbal de sempre, nos píncaros da Europa, circunstância que até o (re)conduziu à Selecção Nacional. Justamente na qual, já como responsável máximo, pouco depois de ter dado inicio à carreira de treinador, viria a garantir a qualificação para o México 86. Depois do monumental golo do benfiquista Carlos Manuel, em Estugarda, no tal jogo em que pediu que o deixassem sonhar.
Se mais sonhos teve, talvez nem às paredes confesse, como se ouve na popular canção. Uma coisa, porém, é certa, José Torres fez os adeptos sonharem mais alto. E, não poucas vezes, foi ele o arquitecto do sonho.
Texto: Memorial Benfica, 100 Glórias Copiado de Ednilson
Bem se pode falar de hereditariedade no gosto de José Torres pelo oficio do chuto. Francisco, o pai, havia jogado no Carcavelinhos; o tio, Carlos, no Benfica. No Desportivo de Torres Novas, o clube da terra, estrear-se-ia José Torres. Com uma fisionomia invulgar, começou a marcar golos ao ritmo de enxurrada. Como poderiam os adversários escondê-lo no jogo? Era de todos o maior, no alto do seu cerca de metro e noventa. Acima dele só céu…
As proezas de Torres começaram a ser badaladas. Logo se acoitou no Benfica, no início do ano de 1959. Três temporadas penosas passou, tão intenso era o brilho de José Águas e tão ingratos eram também os regulamentos da época. “Durante a minha carreira de jogador, tive momentos em que o azar me bateu à porta mais do que devia. Por exemplo, na final da Taça dos Campeões Europeus, contra o Real Madrid, quando o Benfica conquistou o segundo titulo europeu. Só não joguei e não me sagrei, de facto, campeão da Europa, porque os regulamentos ainda impediam, estupidamente, que se fizessem substituições. O Cavem lesionou-se, eu era o único avançado no banco, o Benfica continuou a jogar com dez só porque… substituir era proibido!”.
Atravessou o melhor bocado da saga europeia vermelha sem intervenção. Até que, em 62/63, já com Fernando Riera no posto de Bela Guttmann, em pleno se afirmou. Inclusive, foi o artilheiro-mor do Campeonato, com 26 golos (21 jogos), mais três que Eusébio. De resto, nesse ano, só o Sporting (71) e o FC Porto (61) marcaram mais que a nova dupla (49) da voluptuosidade benfiquista.
Faltou a Torres o ceptro europeu. Frente ao AC Milan, derrota por 2-1, apesar de Eusébio ter inaugurado a contagem, prenunciando uma superioridade que não veio a confirmar-se. O Bom Gigante, na tarefa ciclópica de fazer esquecer a boa pinta de José Águas das duas edições anteriores, não se saiu bem, em branco ficou. Distante, muito distante, do que havia rendido, no começo desse ano, no torneio Ramon Carranza, com a Fiorentina. A meia hora do fim, subsistia um empate a três bolas. Torres entrou e… quatro tentos fez, de rajada, naquela heróica vitória. Confirmava-se nova profecia de Guttmann, que meses antes havia dito: “Esse jovem gigante que não tem físico de futebolista chama-se Torres, é suplente de José Águas, mas um dia será avançado-centro do Benfica e a Europa ouvirá falar muito dele. Apesar de pouco jogar na equipa, se algum clube o quisesse contratar teria de dar dois mil contos ao Benfica, mas dentro de três anos nem pelo dobro…”.
José Torres continuou a caminhar em glória. E se epifenómeno foi, a responsabilidade é de Eusébio, que todos (quase) eclipsou. Durante uma dúzia de anos no clube, Torres fez 259 jogos oficiais e marcou 226 golos. Venceu nove Campeonatos e quatro Taças de Portugal. Um registo impressionante, valorado ainda com o titulo de melhor marcador do Nacional 62/63. Para já não referir as três presenças noutras tantas finais europeias. “Sinceramente, a minha maior tristeza foi não ter sido campeão da Europa”.
Na equipa nacional, José Torres está indissociavelmente ligado à campanha dos Magriços. Três golos marcou na Inglaterra, com destaque para o último, frente à União Soviética, que permitiu a Portugal subir ao pódio. Foi 31 vezes internacional, enquanto jogador do Benfica, logrando 14 golos.
Terminou a carreira no Estoril, na condição de treinador-jogador, após uma digna passagem pelo melhor Vitória de Setúbal de sempre, nos píncaros da Europa, circunstância que até o (re)conduziu à Selecção Nacional. Justamente na qual, já como responsável máximo, pouco depois de ter dado inicio à carreira de treinador, viria a garantir a qualificação para o México 86. Depois do monumental golo do benfiquista Carlos Manuel, em Estugarda, no tal jogo em que pediu que o deixassem sonhar.
Se mais sonhos teve, talvez nem às paredes confesse, como se ouve na popular canção. Uma coisa, porém, é certa, José Torres fez os adeptos sonharem mais alto. E, não poucas vezes, foi ele o arquitecto do sonho.
Épocas no Benfica: 12 (59/71)
Jogos: 259
Golos: 226
Títulos: 9CN, 4TP
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Texto: Memorial Benfica, 100 Glórias Copiado de Ednilson
Quem Somos
António Pista
Benfiquista, Socialista, Economista. Não necessariamente sempre por esta ordem. Aqui falarei apenas de futebol, do Benfica em particular, mas nunca esquecendo particularidades interessantes que vão acontecendo.
João Guerra
Benfiquista dos sete costados. Acima de tudo racional nas declarações proferidas. Venho falar do quotidiano do meu Benfica e de tudo o que de relevante se relacione com o Desporto Rei. Benfiquista ao nascer, Benfiquista até morrer!!
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