O título tem única e exclusivamente a ver com as declarações do Presidente do
Sporting,
Filipe Soares Franco, onde afirmou que sempre que possível, o
Sporting irá contratar a título experimental, leia-se através de empréstimo, só depois avançando para a contratação a título definitivo, através da activação da cláusula de opção de compra.
Ora nada estará mais certo, pois o clube assim apenas dispende uma pequena parte de uma verba, para a transferência do jogador inicialmente, podendo assim analisar o seu rendimento desportivo nesse período experimental para depois partir para a compra ou não a título definitivo do passe do jogador.
Mais tarde ou mais cedo, vai ter que ser esta a política a adoptar pelos clubes, que como o
Sporting, dispõe de poucos recursos para transferências. Por um lado, em termos financeiros em bastante melhor, e por outro em termos desportivos salvaguarda sempre o clube de uma transferência falhada por avultadas verbas financeiras.
No entanto, isto só funciona, se as cláusulas de opção de compra estiverem bem definidas e forem accionadas no seu devido tempo, ora, é neste ponto que o presidente
Soares Franco peca, pois tem dois exemplos no clube, que o desmentem, são eles, Romagnoli e Caneira, o primeiro porque tiveram tempo e mais que tempo para garantir a contratação do Argentino, mas ao que parece nem sequer tinham qualquer cláusula de compra para activar, o segundo, pois sendo um valor firmado do futebol português e bastante útil ao
clube leonino, fizeram um empréstimo de 4 anos, até aí tudo bem, só que o português pode regressar todos os ínicios de época ao clube valenciano, impossibilitando-o de continuar a defender as
cores leoninas.
Logo o
líder máximo sportinguista, tem uma teoria bastante interessante e do meu ponto de vista totalmente correcta, desde que os interesses do clube se sobreponham sempre aos do atleta, o que não acontece para os lados do
Campo Grande.
Por outro lado, é bastante mais interessante esta política, mesmo com os erros de gestão cometidos pelo
Sporting, do que para os lados do
Norte, onde são comprados jogadores a título definitivo e com contratos de longa duração, salvaguardando os interesses de certos e determinados empresários, tendo depois mais de
50 jogadores emprestados, pois os seus contratos têm de ser cumpridos até ao fim.