Lendas ...

Navegava eu pelo site da FPF à procura de uma imagem do jovem Makukula a festejar o golo de ontem frente ao Cazaquistão e entrei numa parte que diz "Lendas da Selecção" onde figuram vários nomes, mas um que me fez clicar de imediato de seu nome Rui Costa.

Aqui vai:






RUI COSTA 1972-…



Nunca houve um 10 como ele!


Nome: Rui Manuel César Costa Data de nascimento: 29-3-1972 Naturalidade: Lisboa Posição: médio ofensivo Clubes principais: Benfica, Fiorentina e Milan Jogos pela Selecção Nacional: 94/26 golosEstreia: 31-3-1993, frente à Suiça, em Berna (1-1) Último jogo: 04-7-2004, frente à Grécia, em Lisboa (0-1)


Quando o jovem Rui Costa marcou, contra o Brasil, a grande penalidade decisiva que deu à Selecção Nacional de sub-20 o segundo título mundial da sua história, ninguém tinha dúvidas que estávamos perante um dos jogadores com maior futuro nascidos em Portugal. Nesse jogo, Rui Costa vestiu a camisola nº 5. Mas o seu futebol era de 10. E foi como nº 10 que se instalou no topo da elite do futebol português e universal.


Depois de uma época emprestado ao Fafe, Rui Costa chegou à Luz para se tornar na grande figura que é. Com Eriksson ganhou o lugar na equipa e, juntamente com João Pinto, Isaías, Paulo Sousa, Vítor Paneira e Rui Águas, formou uma das equipas mais espectaculares das últimas décadas. O Barcelona de Cruyff, o «Dream Team», sonhou com ele. Mas o seu destino seria Florença e a Fiorentina. Há quem continue a afirmar que foi um erro que Rui Costa iria pagar caro. Florença apaixonou-se pelo seu 10, um «príncipe» nos relvados e fora deles, que jogava um futebol artístico, próprio dos grandes génios do Renascimento. Reconhecido como o maior «fantasista» do «calcio», Rui Costa não somava, no entanto, títulos condizentes com o seu imenso talento. Havia a sensação clara de que era grande demais para o clube e que só a transferência para um dos grandes clubes do Mundo lhe faria justiça.


Na Selecção Nacional foi indiscutível. Era um 10 como nunca Portugal tinha tido, de futebol largo, de arrancadas impressionantes, de passes sempre bem medidos e golos espectaculares. Há exibições de Rui Costa com a camisola das cinco quinas que serão inesquecíveis. No Euro 96, em que foi considerado um dos melhores jogadores da prova; contra a Alemanha, em Berlim, na fase de qualificação para o Mundial 98, jogo em que seria expulso pelo francês Mark Batta de forma imbecil; contra a Inglaterra, em Eindhoven, na fase final do Euro 2000, naquele encontro em que Portugal virou um resultado de 0-2 para 3-2 e Rui Costa esteve na génese de todos os golos portugueses; no Portugal-Polónia da fase final do Mundial 2002, saído do banco para desmanchar por completo a defesa polaca; no Portugal-Inglaterra do Euro 2004, quando entrou em campo para marcar um dos golos mais extraordinários vistos na fase final de um Europeu.
A história recente da Selecção Nacional pulsa ao ritmo de jogo de Rui Costa. Ele foi o 10. E, finalmente, chegado ao Milan, conseguiu medalhar o seu talento inigualável com vitórias no campeonato de Itália e na Liga dos Campeões. Que só pecaram por tardias.

1 comentários:

Paulo Jorge Sousa disse...

Nova proposta de 'casamento' feita a Rui Costa. Filipe Vieira tem a certeza de que o 'maestro' tem o perfil certo para pegar na batuta de presidente do Benfica. Será que o líder encarnado vai continuar a falar nisto sempre que algo corre mal no clube ou vai arranjar novo tema de populismo para benfiquista ver.

Lembro que se pode enganar alguns o tempo todo, que se pode enganar todos algum tempo, mas que não se pode enganar todos o tempo todo. Onde é que eu já ouvi isto?

altobola.blogspot.com